terça-feira, 29 de dezembro de 2020


FELIZ ANO 2021!

O ano 2020 está quase, quase a deixar-nos. Todavia não deixa saudades. Foi um ano de desafios e de lutas que não estávamos habituados a travar, impostas por uma partícula ínfima, sem vida, indetetável a olho nu: um vírus carcereiro que, num ápice, nos colocou e coloca ao seu serviço, para impor o seu poder maléfico sobre toda a humanidade. Derrama sobre ela muito sofrimento e muita dor: muitas famílias choram os seus familiares, os seus amigos, os seus colegas, os seus vizinhos; muitas outras choram as suas empresas, os seus empregos, os seus convívios, os seus afetos. Virou-nos a vida do avesso. Encarcerou-nos. Tomou a nossa vida, como a conhecíamos, como estávamos habituados a vivê-la. E tivemos de adaptar-nos aos condicionalismos que nos impõe, para que possa haver algum controlo sobre a sua expansão desenfreada e, portanto, sobre o caos que tal expansão provocaria. 
E nem sequer é um ser vivo! Mas destrói a vida, destrói a economia, espalha a fome, o caos e a morte. 
Contudo a esperança não morre. Não pode morrer. É lanterna a iluminar caminhos. 
A ciência empenhou-se na luta contra esse carcereiro oportunista que aprisionou a humanidade, e, a vacina, está aí; as vacinas estão aí (mais que uma) a iluminar o caminho da libertação. 
Não é para amanhã, nem para daqui a dois meses, nem sequer três… Mas chegará! 

Um novo ano bate à porta. Saudemo-lo com esperança, alegria e otimismo. Com uma taça de champanhe na mão, se possível, e as doze passas da tradição, saudando amigos e familiares e o mundo em geral, ainda que à distância

Bom Ano 2021 para todos nós.



quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

 NATAL

NASCIMENTO ALEGRIA ESPERANÇA

O IESM deseja a todos os seus Associados e Amigos um Feliz Natal e um Ano 2021 cheio de energia e ânimo para transformar a esperança em objetivos concretizados.



sábado, 25 de julho de 2020

Num ano normal, iniciar-se-iam, verdadeiramente, as nossas féria de Verão no dia um de Agosto.  Só nesse dia se fechariam para os nossos sócios as portas do nosso Instituto. Este ano, porém, tudo é diferente. E o nosso Instituto está fechado desde o dia treze de Março. Para além da Assembleia Geral, realizada em segunda convocatória no dia vinte e nove de Junho, nenhuma outra atividade aconteceu. 
O nosso Instituto está triste e silencioso, fechado entre as quatro paredes que o contornam. Falta-lhe o calor humano que o ativava, lhe dava cor e alegria: os convívios mensais festejando os aniversariantes do mês, as anedotas, as gargalhadas, os cantares, as danças e toda a cultura e arte que o animava dia a dia. Mas a esperança enche os corações que nele palpitam ainda, apesar de fisicamente distantes. E, para o ano, cá estaremos todos para reabilitarmos a sua alegria.


UMAS FÉRIAS FELIZES E RESPONSÁVEIS PARA TODOS, CÁ DENTRO.

A NOSSA ECONOMIA PRECISA DE TODOS NÓS


quinta-feira, 5 de março de 2020

REINÍCIO DAS ACTIVIDADES APÓS FÉRIAS DE CARNAVAL


FESTA DOS ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO




Hoje, dia 03 de Março, reabriram-se as portas do IAESM após as férias de Carnaval. E reabriram em festa: a festa dos aniversariantes de Fevereiro. Houve fados, anedotas, cantigas e música; houve petiscos sobre a mesa, bolo se aniversário, chá, vinho e champanhe.
Cantaram-se os parabéns com o acompanhamento da música do acordeão do sócio Joaquim Carvalho, partiu-se o bolo, saudaram-se os aniversariantes e confraternizou-se e petiscou-se em volta da mesa.
Houve alegria e houve convívio entre pessoas que se gostam e se respeitam, que mutuamente se ajudam a caminhar pela vereda dos anos com leveza e boa disposição.
Barcelos, 02/03/2020

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020


A FESTA DE CARNAVAL - 21/02/2019


Gargalhada, após gargalhada, num rosário permanente, do princípio ao fim, foi a reação da assistência à festa de carnaval do IAESM, realizada ontem, dia 21, na nossa Sede. Foi a terapêutica mais agradável e a mais prometedora na manutenção da saúde física e psíquica, exatamente como é preciso num

caminhar pela vida, que se quer ativo e saudável. Constou de uma comédia hilariante, em um ato, e mais algumas pequenas rábulas, que não lhe ficaram atrás na capacidade de provocarem a gargalhada espontânea e saudável, intercaladas por dois fados-canção, alegres, na bonita voz da nossa associada Maria do Céu.

As nossas atrizes e os nossos atores, assim como a produção e a coordenação do espetáculo são merecedores da nossa gratidão e de um enorme e sentido aplauso.


Depois do espetáculo a festa continuou em volta da mesa, num convívio saudável, que nos vai aproximando uns dos outros num enriquecedor encadeado de laços de amizade e de solidariedade, suporte de saúde, alegria e vida.
Agora estamos de férias: as férias do Carnaval. 

As portas do nosso Instituto reabrir-se-ão no próximo dia 02/03/20.

Divirtam-se:
“É CARNAVAL. NINGUÉM LEVA A MAL.”

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020


MUSEU ALBERTO SAMPAIO – GUIMARÃES

A primeira visita de estudo do IAESM, deste nosso ano escolar de 2020, foi ao Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, sexta-feira, dia 07/02, com início às 15 horas.
Embora tenhamos saído de Barcelos com um pequeno atraso, chegamos ao destino com tempo suficiente para caminharmos relaxados e sem pressas da saída do autocarro até ao museu, onde o grupo (sessenta pessoas) foi dividido em dois. 
Cada um, orientado por sua guia, caminhou em circuitos desencontrados ao longo das diferentes salas e pode admirar e conhecer a história de alguns dos antigos, ricos e bonitos tesouros que encerra, provenientes da Colegiada da Senhora da Oliveira e de outras igrejas e mosteiros da região. Nomeadamente do convento de S. Francisco de Guimarães, do mosteiro feminino de Santa Clara, em cujo edifício funciona atualmente a Câmara Municipal de Guimarães,  etc.
O Museu Alberto Sampaio foi fundado em 1928 sob a orientação de Alfredo Guimarães. Situa-se no centro histórico da cidade, no local onde no século X a condessa Mumadona (após enviuvar) fundou um mosteiro à volta do qual cresceu o povoado, que deu origem à cidade de Guimarães, e que, no século XII, deu origem à Colegiada de Santa Maria. Mais tarde Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira. 
Ocupa três espaços da Colegiada: o Claustro, a Casa do Priorado e a Casa do Cabido. A entrada no museu é feita, precisamente, pela Casa do Cabido. 
O seu património é variado e rico, estendendo-se por diferentes salas, e é composto por ourivesaria, pintura sobre madeira, frescos, escultura, talha, cerâmica, etc. Peças de grande valor, quer pela antiguidade e pelo que representam, quer pelo material em que foram fabricadas.
Tem, porém, algumas mais carismáticas, pela beleza e história que as acompanha, que não posso deixar de referir com mais pormenor. E começo pelo tríptico da Natividade, exposto na sala Aljubarrota, em prata dourada, oferecido a Nossa Senhora da Oliveira pelo rei João I em ação de graças pela vitória sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota, que descreve pormenorizadamente a Natividade. Não se sabe se terá sido mandado fazer com as pratas dos despojos da batalha, ou se pertenceria (como se diz também) ao próprio D. João de Castela, que o teria trazido consigo, ciente da rapidez da vitória e, na fuga descontrolada, o terá deixado para traz.
 também nessa o loudel (peça de linho(?) “acolchoada” usada sobre o corpo, antes da cota de malha, pelos antigos guerreiros para o protegerem dos ferimentos, que o roçar desta faria) usado por D. João I na referida batalha.
Mas a peça mais antiga deste museu é um cálice em ouro do século XII (1184), que podemos admirar na Sala dos Tesouros, oferecido por D. Sancho I e sua esposa a Santa Maria de Oliveira, em ação de graças por seu primeiro filho ter sido varão. 
Aliás, nesta sala, há muitos e valiosíssimos tesouros. E, logo à entrada, na vitrine que nos fica à esquerda, deparamos com uma cruz de procissão, em prata trabalhada, que tem metro e meio de altura e pesa quinze quilos. Há aqui também relicários variados, cruzes, cálices…
Muito e muito mais poderia dizer sobre o que nos foi dado apreciar neste museu, mas tornar-se-ia um texto muito extenso e fastidioso. Fiquemo-nos, pois, por aqui.
Depois houve ainda tempo livre, que cada um aproveitou da forma que mais lhe agradou: caminhando pela bonita cidade de Guimarães ou sentando-se num café ou esplanada a lanchar e a conversar.
Julgo que todos teremos regressado a Barcelos mais realizados e felizes, ansiando pela próxima visita de estudo que acontecerá em Abril.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020


A FESTA DOS ANIVERSARIANTES DE DEZEMBRO E JANEIRO



Aconteceu ontem, sexta-feira, dia 31 de Janeiro, mais um convívio de aniversários. 
Celebrámos os aniversariantes de Dezembro e de Janeiro. Celebrou-se a vida e a saudade. A vida com os que celebraram o seu nascimento e estiveram presentes, e a saudade pelos que partiram. Especialmente por quem partiu há tão pouco (Matilde Luiz), que festejava o seu aniversário precisamente no dia de ontem, dia 31 de Janeiro. Foi homenageada com a leitura de um texto seu e outros escritos para si, antes e após um minuto de silêncio. 
Houve emoção e saudade, mas
houve também alegria. E o riso soltou-se livre perante as anedotas contadas com graça e com jeito, a emoção aconteceu com a leitura de alguns textos, e as vozes soltaram-se ao ritmo imposto pelos cordofones em três bonitas cantigas populares. O fado também não faltou para dar um cunho de intimidade ao momento. 
Cantaram-se os parabéns, cumprimentaram-se os aniversariantes, partiu-se o bolo e confraternizou-se em volta de mesa recheada com os petiscos de que todos se fizeram acompanhar, acompanhados de vinho branco, champanhe e chá.
Estes são momentos muito importantes na vida do nosso Instituto e nas nossas vidas. Assim vamos caminhando pela vida mais ricos, porque mais solidários e felizes.

Cumprimentando os Aniversariantes
01/02/2020


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020


«Por morrer uma andorinha não se acaba a primavera»diz o poeta.

Também o nosso Instituto, apesar de ter desaparecido do nosso convívio terreno a grande mentora destas atividades, continua a levar a sua solidariedade, a sua amizade e a sua alegria aos que, por circunstâncias da idade, da saúde e da solidão, já se encontram recolhidos em lares. 
"A vida continua" É chavão mas é verdade. Tem de continuar. Com a mesma força, com a mesma dinâmica que ela imprimia às coisas em que se metia. 

Em sua homenagem, que deu muito de si ao IAESM, e porque essa
é a matriz deste Instituto (cada um dá-se ao outro, numa partilha de saberes, solidariedade, amizade e alegria, sem esperar retorno), outros já tomaram a seu cargo dar continuidade a tudo o que vinha a ser orientado por ela, sem que haja quebras no que estava planeado. E, hoje, dia 23 de Janeiro, o grupo de Danças e Cantares-Pregões e Nostalgias foi ao Lar D. Leonor proporcionar uma tarde diferente aos utentes dessa Associação de Solidariedade Social, animando-a com suas vozes e coreografias das suas danças e com as vozes dos pregoeiros que, no passado, percorriam as ruas das vilas e das cidades.
23/01/2020



sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

PARA A MATILDE


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A Vida! O que é a vida?
Esta ténue e frágil linha
Que Alguém
No Seu Infinito Poder




Com precisão, determina,
A hora em que começa
E em que deve ser partida.

Neste astro que nos acolhe
Somos apenas marionetas.
Somos marionetas sem voz
Manobradas, à distância,
Por essa Energia Suprema
Que tudo agrega e determina.
É Ela quem tem a voz.

Creio em Deus
(O Seu nome não importa)
Deus. Apenas Deus.
Essa Energia Suprema
Essa Luz Universal 
Ela comanda a Vida.
A vida deste lado da vida
E depois da linha partida.

A vida, deste lado da vida,
Neste astro que nos recebe
É apenas um passeio
Que todos damos na Vida.
Às vezes por belas estradas
Entre bonitas paisagens
Às vezes por paisagens sombrias
Entre ravinas e cascalho.

Depois da linha partida
Há outra forma vida.
Não sei que forma…
Não sei em que meio…
Mas a vida não acaba aqui.
A vida aqui vivida
É apenas um passeio;
Caminho para a outra Vida.


“Amiga” (como costumavas dizer-me), a tua linha partiu-se.
O teu invólucro quebrou-se.
Terminaste o teu tempo na Terra visível para nós.
Mas deixaste-nos a essência de ti.
Deixaste-nos o teu pensamento, a tua criatividade, o teu saber fazer, a tua capacidade de concretizar, o teu entusiasmo, a tua versatilidade, o teu ritmo acelerado, a tua impulsividade, a tua agressividade (às vezes também existia), a tua “brejeirice”, a generosidade e capacidade de te dares ao outro com alegria (fizeste-o até ao último momento antes de seres internada). Ensaiaste, cantaste, dançaste, exigiste (“Shiu! Tenham paciência! Assim não pode ser! Nem mais um pio!”).
Tudo isto és tu. Tu ficaste em nós. A tua essência ficou no coração de cada um de nós.
O resto era apenas o invólucro. Elegante, engraçado…, mas apenas “o papel de embrulho”, que em pó se transformou.
Onde quer que estejas, sê feliz.
Sê luz na Luz Divina a iluminar na Terra caminhos de bem.
06/01/2020
Jeracina Gonçalves