segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
FIM
DE ANO ESCOLAR
Julgo
poder dizer que foi mais um ano escolar, repleto de realizações, partilha de
conhecimentos, alegria e amizade, fechado com chave de ouro. O IAESM
cumpriu mais uma vez com a matriz solidária e integradora, que lhe deu o ser,
promovendo um envelhecimento activo quer física quer intelectualmente.
promovendo um envelhecimento activo quer física quer intelectualmente.
Ao longo do ano realizámos três visitas de estudo guiadas: a primeira ao novo Terminal do Porto de
Leixões, a segunda ao Palácio da Bolsa e a Terceira ao Mosteiro de Tibães, que
nos trouxeram novos conhecimentos culturais, enriquecendo-nos a bagagem do saber no referente à cultura do nosso país, especialmente a cultura monumental histórica, e fomentaram a alegria, o convívio e o bem-estar entre todos; realizámos o nosso passeio anual ao Mosteiro de
Alcobaça, com uma passagem pelo Mosteiro da Batalha, dois grandes monumentos do
nosso Património Histórico, extraordinários pela grandiosidade, pela beleza do
seu estilo e pelo conteúdo e simbolismo histórico que encerram;
festejámos os aniversariantes de cada mês, com música, poesia, fados,
anedotas representadas e a partilha dos petiscos sobre a mesa, em tardes de
muitas gargalhadas, amizade e solidariedade; festejámos o Carnaval com a
representação da comédia “O Morto"(já apresentada no Teatro Gil Vicente); celebrámos o Dia de
S. Martinho com um magusto na nossa Sede;
tivemos uma palestra sobre o AVC, proferida pela psicóloga da Associação AVC;
participámos na comunidade e levámos a nossa solidariedade, a nossa música, as nossas danças e a nossa alegria, através dos nossos grupos de Cordofones, Danças e Cantares e Pregões e Nostalgias, às
instituições de solidariedade social com as quais temos protocolos e a todas as
que solicitaram a nossa colaboração;
estivemos representados na abertura da exposição Maria Kelei, a convite
o IPCA no âmbito do seu aniversário; assistimos ao “1º Congresso Recovery
Portugal” a convite da IPSS Recovery; o nosso grupo docente (sócios/professores e
colaboradores) partilham o seu saber com os outros sócios, gratuitamente, nas
cadeiras de Saúde, Direito, Português, Francês, Inglês, Pintura, Informática, Teatro, Canto,
Danças e Cantares, Pregões e Nostalgias, Arraiolos, Trabalhos Manuais e
Conversas… (cultura geral), dando o melhor de si na preparação e transmissão do
seu saber.
E este ano foi também introduzida a disciplina de Psicologia no nosso currículo.
E este ano foi também introduzida a disciplina de Psicologia no nosso currículo.
Agora
é tempo de descanso. É tempo de fecharmos as portas e festejarmos a Festa da
Paz e da Família, em nossas casas, com os nossos familiares.
As
portas do nosso Instituto estarão encerradas até dia seis de Janeiro, quando
terá início o nosso novo ano escolar; o
nosso “ANO ESCOLAR 2020”, que iniciaremos em festa.
A FESTA DOS REIS, com o Cantar dos Reis e a partilha do bolo-rei, animará o primeiro dia do novo ano escolar.
A FESTA DOS REIS, com o Cantar dos Reis e a partilha do bolo-rei, animará o primeiro dia do novo ano escolar.
Quem quiser juntar-se a nós, será bem vindo. Apenas terá de
inscrever-se, pagar uma pequena jóia e uma quota anual de 50 euros.
Que
todos festejemos o NATAL com muita saúde, alegria e paz.
CONVERSAS ÀS SEGUNDAS NA QUARTA
PATRIMÓNIO CIVIL PÚBLICO DE BARCELOS
A última “Conversa às…” do ano escolar
2019, concretizado na segunda-feira, dia
09/12/2019, circulou pelo património civil, público, de
Barcelos.
Principiando pela ponte medieval, românica, mandada
construir pelo 3º conde de Barcelos, D. Pedro Afonso, entre 1325 e 1330, seguiu-se para o
Paço dos Condes (castelo) como
vulgarmente é denominado, ali em frente, sobranceiro à ponte, mandado edificar por outro Pedro Afonso - o
oitavo conde de Barcelos - um dos homens mais ricos de Portugal na sua época,
filho ilegítimo do Mestre de Avis. Recebeu o condado de Barcelos pelo seu
casamento com a filha de D. Nuno Alvares Pereira, o sétimo conde de Barcelos.
Foi porém com D. Fernando I, 9º
conde de Barcelos, que aí residiu com a sua família, que o Paço dos condes atingiu o seu maior
esplendor. E com D. Fernando II, 10º conde de Barcelos, fundador do Palácio de Vila Viçosa, onde estabeleceu residência, começou o seu declínio.
Próximo do Paço dos condes, junto à Igreja
Matriz, fica o Pelourinho, em granito,
formado por uma base com quatro degraus octogonais e fuste octogonal a
terminar em gaiola. Esse monumento era
usado para flagelar os delinquentes, que aí eram presos e castigados.
O lindo edifício dos Paços do Concelho fica um pouco adiante e é resultado de
várias transformações e anexações. Nomeadamente o hospital do Espírito Santo, a capela de Santa Maria do século XIV, a antiga casa da Câmara e a Igreja da
Misericórdia do século XVI. É o resultado de um amalgamado de monumentos de estilos e de
épocas diferentes, que já teve diferentes funções e albergou serviços variados.
Depois da última remodelação, resultou no magnífico edifício que hoje conhecemos, todo ele ocupado pelos serviços camarários.
Depois da última remodelação, resultou no magnífico edifício que hoje conhecemos, todo ele ocupado pelos serviços camarários.
Outro edifício marcante da monumentalidade civil pública de Barcelos, é a Torre
de Menagem,
ou Torre da Porta Nova - no Largo da Porta Nova - ou Torre do Cimo de Vila, ou
Torre da Cadeia, como também é conhecida. Nela funcionou a cadeia desde
os finais do séc. XIX até às primeiras três décadas do séc. XX (1932). É uma das três torres da primitiva muralha da
vila de Barcelos, mandada edificar pelo 8º conde, D. Pedro Afonso. Tem planta
rectangular e espessas paredes em granito. Foi uma das portas da cidade e residência do alcaide. Foi, ao longo dos tempos, cadeia, armazém, posto de
turismo e, actualmente é o Centro de Artesanato de Barcelos.
Do alto da torre, para onde pode subir-se de elevador, usufrui-se de uma bonita imagem, em 360 graus, de Barcelos e arredores.
Do alto da torre, para onde pode subir-se de elevador, usufrui-se de uma bonita imagem, em 360 graus, de Barcelos e arredores.
O antigo edifício do Teatro Gil Vicente deve-se à vontade de um grupo de jovens
barcelenses, que aglutinaram vontades e esforços, e constituíram, em 1893, a
“Empresa Teatral Gil Vicente”, composta por vários accionista. O projecto do
edifício foi do engenheiro António José Lima, e a primeira representação deu-se
em 1903 com a peça “Barcelos Por Dentro”, de Augusto Soucasaux. Esteve vários
anos fechado, foi vendido a particulares e, algum tempo depois, comprado pela
Câmara, que fez novo projecto, deixando do primeiro edifício apenas a fachada.
Reabriu ao público em 2013 com a peça “Pranto de Maria Parda” pela Companhia de
Teatro “A Capoeira”.
A antiga Casa
dos Mendanhas Benevides Cyrnes, do século XVII, que já albergou a Escola
Comercial e Industrial de Barcelos, a Guarda Nacional Republica e outras entidades, é desde 1950, o Museu de Olaria, único no país com essa denominação.
A Casa
dos Machados da Maia,
da primeira metade do século XVI, continua um edifício muito bonito apesar das
diferentes remodelações feitas e dos
diferentes serviços que a ocuparam, nomeadamente a Alliance Francaise e outros.
É desde 1997 a Biblioteca Municipal de Barcelos. Localiza-se no
Largo Dr. António Novais, antigo Largo da Cadeia.
Há ainda a considerar nesta rubrica os
vários chafarizes espalhados pela cidade de Barcelos. O Chafariz do Campo da
Feira, o do Largo da Porta Nova, o do Largo do
Tanque, o da Praça de Pontevedra, e outros.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
ANIVERSÁRIO DO IAESM E DOS ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO
FELIZ ANIVERSÁRIO!
O IAESM festejou hoje, dia 29 de Novembro, os seus
vinte e quatro anos. Uma idade que nos encaminha (quando referente ao ser
humano) para uma visão de pujança vital, vontade de fazer e conhecer coisas, de
viver a vida com alegria e construir uma marca de futuro.
Mas o IAESM, composto por muitos seres humanos, vem, há muito, a construir a sua marca no espaço em que está inserido.
Uma marca feita de solidariedade, amizade, partilha de saberes, alegria e cultura. E, dessa forma, contribui para que os seus associados e associadas vivam um envelhecimento activo, física e intelectualmente, e possam manter a sua saúde e a sua qualidade de vida. E, hoje, festejou o seu vigésimo quarto aniversário com casa cheia, num ambiente de muita alegria e amizade, mostrando a sua vitalidade e a enorme vontade de continuar a ser um lugar de partilha de saberes, sob o lema da amizade e da solidariedade, vividas internamente, mas também levadas fora de portas por meio dos seus grupos de Danças e Cantares, Cordofones, Pregões e Nostalgias, sempre disponíveis para responderem ao apelo das associações e organismos de solidariedade social que o solicitem.
Mas o IAESM, composto por muitos seres humanos, vem, há muito, a construir a sua marca no espaço em que está inserido.
Uma marca feita de solidariedade, amizade, partilha de saberes, alegria e cultura. E, dessa forma, contribui para que os seus associados e associadas vivam um envelhecimento activo, física e intelectualmente, e possam manter a sua saúde e a sua qualidade de vida. E, hoje, festejou o seu vigésimo quarto aniversário com casa cheia, num ambiente de muita alegria e amizade, mostrando a sua vitalidade e a enorme vontade de continuar a ser um lugar de partilha de saberes, sob o lema da amizade e da solidariedade, vividas internamente, mas também levadas fora de portas por meio dos seus grupos de Danças e Cantares, Cordofones, Pregões e Nostalgias, sempre disponíveis para responderem ao apelo das associações e organismos de solidariedade social que o solicitem.
festa decorreu, como disse, num ambiente animado e com a casa cheia. Após uma breve prelecção de abertura feita pelo
presidente, Joaquim Falcão, entoou-se o hino do IAESM, seguido de um exercício bocal
divertido, bem-disposto, que fez suporte e acompanhamento
a uma canção popular na voz do presidente. Houve de seguida a projecção de uma breve resenha das actividades mais marcantes realizadas ao longo do ano, da autoria da associada e professora, Matilde Luiz, e, por fim, cantaram-se os parabéns ao IAESM e aos associados e associadas que tiveram o seu aniversário durante o mês de Novembro - festejados também neste dia -, apagaram-se as vinte e quatro velas, partiu-se e partilhou-se o bolo de aniversário e brindou-se com champanhe à continuação deste espírito solidário e amigo que anima o nosso Instituto.
a uma canção popular na voz do presidente. Houve de seguida a projecção de uma breve resenha das actividades mais marcantes realizadas ao longo do ano, da autoria da associada e professora, Matilde Luiz, e, por fim, cantaram-se os parabéns ao IAESM e aos associados e associadas que tiveram o seu aniversário durante o mês de Novembro - festejados também neste dia -, apagaram-se as vinte e quatro velas, partiu-se e partilhou-se o bolo de aniversário e brindou-se com champanhe à continuação deste espírito solidário e amigo que anima o nosso Instituto.
IAESM, 29 de Novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
O MAGUSTO DO IAESM - 11/11/2019
Dia 11 de Novembro. Dia de festa no nosso Instituto. Dia de
magusto.
Foi mais uma tarde passada entre gargalhadas, provocadas pelas o nosso especialista em anedotas: o nosso associado Adolfo Miranda. Mas não faltou a poesia, dita pela associada e professora Matilde Luiz. E, claro, as deliciosas castanhas assadas - as rainhas da festa - não podiam faltar.
Houve anedotas, castanhas
Vinho tinto, vinho branco
Vinho do porto e poesia
Convívio em volta da mesa
E muita, muita alegria!
CONVÍVIO DE ANIVERSÁRIOS DE OUTUBRO
Quarta-feira, dia 30 de outubro, houve mais uma tarde de convívio e alegria no nosso Instituto: festejaram-se os aniversariantes do mês de outubro com música, anedotas, poesia e a partilha do bolo de aniversário e dos petiscos trazidos pelos associados e associadas.
Os nossos parabéns a todos os/as aniversariantes do mês.
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
PASSEIO DE ESTUDO AO MOSTEIRO DE TIBÃES
Ninguém se atrasa. Em breve cada um toma o seu lugar, previamente marcado, no autocarro, e partimos. Vamos cumprir a visita de estudo inscrita no nosso programa deste período.
Desta vez faremos uma visita guiada ao Mosteiro
de São Martinho de Tibães, situado a seis quilómetros de Braga, na freguesia de
Mire de Tibães, concelho de Braga.
Somos ai recebidos e orientados por um guia simpático, de saber fluente, que nos leva a percorrer o espaço e a história deste grande monumento da Ordem Beneditina (Fundada em Itália por S. Bento de Núrsia - irmão gémeo de Santa Escolástica - no século VI, só chegou a Portugal no século XI pelas mãos dos monges de Clouny. Professava o silêncio, a obediência, a pobreza, a oração e o trabalho. O seu lema era “orar e trabalhar”).
Começou por levar-nos à zona das cavalariças, agora transformadas em “salão de boas-vindas” (a expressão é minha) onde a história do mosteiro é contada às crianças através de marionetas. Aí, sentados, ouvimos os factos históricos relativos ao mosteiro desde a sua fundação no século XI. Recebeu o couto de Tibães e as terras anexas das mãos de D. Teresa e do conde D. Henrique. Mais tarde, recebeu também o couto da Póvoa do Lanhoso e o da Estela.
A partir do século XII foi crescendo em poderio e privilégios até ao século XIV. Teve então um período de alguma estagnação e decadência, mas recebeu novo fôlego após o Concilio do Trento, com a fundação da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal. E, no século XVI, foi a Casa-mãe da Ordem de S. Bento em Portugal e no Brasil. Chegou a ter sob a sua autoridade 20 mosteiros em Portugal e 13 no Brasil.
Foi porém no século XVII que atingiu a monumentalidade que hoje conhecemos.
Foi um dos mais majestosos mosteiros do país da Ordem Beneditina, quer pela grandiosidade dos espaços, quer pela riqueza da sua decoração.
Somos ai recebidos e orientados por um guia simpático, de saber fluente, que nos leva a percorrer o espaço e a história deste grande monumento da Ordem Beneditina (Fundada em Itália por S. Bento de Núrsia - irmão gémeo de Santa Escolástica - no século VI, só chegou a Portugal no século XI pelas mãos dos monges de Clouny. Professava o silêncio, a obediência, a pobreza, a oração e o trabalho. O seu lema era “orar e trabalhar”).
Começou por levar-nos à zona das cavalariças, agora transformadas em “salão de boas-vindas” (a expressão é minha) onde a história do mosteiro é contada às crianças através de marionetas. Aí, sentados, ouvimos os factos históricos relativos ao mosteiro desde a sua fundação no século XI. Recebeu o couto de Tibães e as terras anexas das mãos de D. Teresa e do conde D. Henrique. Mais tarde, recebeu também o couto da Póvoa do Lanhoso e o da Estela.
A partir do século XII foi crescendo em poderio e privilégios até ao século XIV. Teve então um período de alguma estagnação e decadência, mas recebeu novo fôlego após o Concilio do Trento, com a fundação da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal. E, no século XVI, foi a Casa-mãe da Ordem de S. Bento em Portugal e no Brasil. Chegou a ter sob a sua autoridade 20 mosteiros em Portugal e 13 no Brasil.
Foi porém no século XVII que atingiu a monumentalidade que hoje conhecemos.
Foi um dos mais majestosos mosteiros do país da Ordem Beneditina, quer pela grandiosidade dos espaços, quer pela riqueza da sua decoração.
Maqueta do Mosteiro |
Após as lutas liberais entre D. Pedro e D. Miguel, ficaram reduzidos a seis, os monges ali residentes. Mais tarde, aquando da extinção das ordens religiosas em Portugal, em 1834 foi vendido em hasta pública a particulares, à excepção de igreja, da sacristia, e do claustro do cemitério, e a sua deterioração extremou-se.
Em 1986, adquirido pelo Estado Português, iniciou-se então a sua reabilitação.
Actualmente abriga numa das suas alas uma
irmandade feminina, que dirige uma hospedaria com nove quartos e um restaurante
com capacidade para 50 pessoas.
Depois desta maravilhosa aula teórica iniciamos
o percurso pelo espaço físico. Caminhamos os amplos e belos
espaços, apoiados nas explicações detalhadas do nosso guia (penalizo-me, mas
não consigo recordar o seu nome).
Desde a barbearia à igreja com a sua exuberante talha dourada, em vários estilos, das suas numerosas
capelas, sem esquecer o coro alto com
as misericórdias (pequenas saliências em forma de animais ou outras, na parte
posterior dos assentos móveis das cadeiras, para se recostarem durante as
longas horas em pé na recitação dos salmos e nas leituras), ao claustro do cemitério - e não posso
deixar de registar a beleza da azulejaria que forra as suas paredes e conta a
vida de S. Bento (pena é os muitos painéis que lhe foram arrancados) -, a sacristia, a sala do ouvidor, a sala do capítulo,
a ala dos gerais e as suas celas amplas e cómodas, a biblioteca, a cozinha com a enorme chaminé que cobre a lareira, pias, forno, despensa (uma
das alas adjacentes à cozinha - o refeitório - sofreu um grande incêndio e mantém-se um espaço
aberto, cimentado), a portaria de cima
com a sineta e o ralo por onde o monge porteiro atendia os pobres e lhes dava a esmola,
ou os peregrinos eram convidados a entrar (tinha uma hospedaria com dezasseis
celas, sala de jantar (hospício), e secretas (WC)) e podiam permanecer no
mosteiro gratuitamente durante três dias. O tempo que passasse além, era pago),
a farmácia (são visíveis os potes
onde fabricavam os remédios para uso interno e para o tratamento dos pobres)...
Foi, sem dúvida, uma tarde fantástica, que nos encheu a alma. Tanto pelo convívio, como pelo saber que nos foi passado. O nosso bem haja ao Guia que nos acompanhou, pelo seu fluente saber e pela forma como nos orientou.
Foi, sem dúvida, uma tarde fantástica, que nos encheu a alma. Tanto pelo convívio, como pelo saber que nos foi passado. O nosso bem haja ao Guia que nos acompanhou, pelo seu fluente saber e pela forma como nos orientou.
Faltou-nos percorrer os jardins e a
mata, que contam também parte da história deste grandioso monumento e merecem
bem uma próxima visita. Julgamos que o melhor tempo para fazê-la será na Primavera, quando tudo se renova e floresce, e o tempo cresce.
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
O DIA MUNDIAL DO DOENTE MENTAL
Sempre
fiel a sua vertente solidária, o IAESM, através dos seus Grupos de Danças e
Cantares e Pregões e Nostalgias, animou, ontem, dia 10 de Outubro, o Dia Mundial
do Doente Mental, comemorado na Casa S. João de Deus.
Foi
com alegria e disponibilidade que os elementos dos grupos corresponderam ao
pedido que nos foi dirigido. E, animados pela certeza de proporcionarem bons
momentos aos internados dessa Instituição de Saúde Mental, entregaram-se com entusiasmo à sua actuação, e puseram o melhor de si em cima do palco do grande
auditório S. Bento Menni. Proporcionaram uma tarde de boa disposição e cultura
popular aos doentes trazidos das várias secções dessa Instituição de Saúde
Mental para assistirem ao espectáculo.
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
O
IAESM NA SUA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
O
convite da Câmara Municipal de Barcelos e do IPCA, o IAESM esteve representado
pela Secretária e pela Professora de Pintura, na abertura da exposição comemorativa
dos vinte e cinco anos daquela Instituição de Ensino (IPCA), sobre Maria Keil, organizada
pela sua Escola Superior de Design em
parceria com o Município.
Maria
Keil foi uma artista multifacetada, com uma vasta obra que vai da ilustração, pintura,
azulejaria, artes gráficas, tapeçaria, decoração, mobiliário, figurinos,
cenários, etc.
Nasceu em Silves em Agosto de 1914, e faleceu em 2012, em
Lisboa, com 97 anos.
A
sua primeira exposição aconteceu em 1939, em Lisboa.
Mas durante a sua longa
vida participou em várias exposições colectivas e individuais com obras nas diversas formas artística que adoptou.
A
apresentação da artista foi feita pelo seu filho, o arquitecto Francisco Pires
Keil Amaral, que nos contou que Maria Keil, aconselhada por um professor
liceal, com 16 anos foi para Lisboa para frequentar a Escola Superior de Belas
Artes. Apaixonou-se por um colega e aos 18 anos casou. Aos 20 teve o seu filho
Francisco. Nunca
chegou a completar o seu curso de pintura.
Em 1980 ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou por vários países europeus para estudar ilustração de livros infantis, conhecimento que usou no regresso para ministrar um curso de ilustração infantil a jovens artistas, que enveredaram por esse ramo artístico.
Em 1980 ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou por vários países europeus para estudar ilustração de livros infantis, conhecimento que usou no regresso para ministrar um curso de ilustração infantil a jovens artistas, que enveredaram por esse ramo artístico.
Com
95 anos ainda ilustrou um livro de Matilde Rosa Araújo.
09/10/2019
terça-feira, 24 de setembro de 2019
CONVERSAS ÀS SEGUNDAS NAS...
As
“Conversas às Segundas, nas Quartas” reiniciaram-se hoje, dia 23 de Setembro, no
IAESM. Agora dedicadas ao Património. E iniciaram-se pelo Património Religioso,
que em Barcelos é muito significativo.
O
seu mentor, o nosso associado António Sousa, optou por inaugurá-lo (o
Património Religioso) com a apresentação da Igreja Matriz de Santa Maria Maior,
em estilo românico/gótico (figuram na sua construção elementos nos dois estilos),
mandada construir por D. Pedro Afonso, 3º Conde de Barcelos, filho bastardo de
D. Dinis, em finais do século XIV. Monumento nacional desde Outubro de 1927, situa-se
entre o edifício da Câmara Municipal e as ruínas do Paço Ducal. Ao longo do
tempo sofreu varias alterações à sua planta original.
Foi
também Colegiada, iniciada por D. Afonso, oitavo conde de Barcelos, filho
bastardo de D. João I. Porém só em Outubro de 1464 é reconhecida como Colegiada
Oficial e mantém-se até Dezembro de 1968.
Habitualmente
o sentimento que nos leva a entrar numa igreja é de crença religiosa. Entramos e
saímos com esse sentimento, e não “vemos” o que nos cerca. Especialmente se a frequentamos
usualmente. Mas a Igreja Matriz de Santa Maria Maior de Barcelos é um monumento
religioso, que vale a pena visitar com um olhar diferente. E creio que esta conversa
terá despertado, em muitos de nós, o desejo de percorrê-la desde o portal
românico encimado por uma rosácea gótica, à Pia Batismal no interior de um
gradeamento em pau-preto com incrustações em metal, ao órgão da autoria de Frei
Manuel S. Bento e entalhado pelo entalhador barcelense Miguel Coelho, passando
por cada uma das capela, situadas de cada lado das três naves, apreciando cada
imagem, cada retábulo, cada quadro, cada vitral, cada painel de azulejos…
Foi,
como de costume, uma sessão que manteve o auditório atento e participativo.
24/09/2019
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
O
IAESM reabriu as suas portas no dia 16 de Setembro para o seu último período
deste ano lectivo.
Mais um período de aprendizagem, convívio e partilha alegre e solidária, entre nós e com as Associações que requeiram a colaboração dos nossos Grupos, no enriquecimento dos seus eventos, fazendo o tempo dos seus utentes mais curto e mais rico.
Mais um período de aprendizagem, convívio e partilha alegre e solidária, entre nós e com as Associações que requeiram a colaboração dos nossos Grupos, no enriquecimento dos seus eventos, fazendo o tempo dos seus utentes mais curto e mais rico.
No próximo dia 30 teremos na nossa Sede a festa dos aniversariantes de
Julho, Agosto e Setembro; e no dia 10 de Outubro iremos animar a tarde
dos utentes das várias unidades da Casa S. João de Deus, com o Grupo de Danças
e Cantares e o de Pregões e Nostalgias.
É assim o IAESM: sempre disponível e solidário.
Neste período, para melhor organização das actividades desenvolvidas, há uma pequena alteração a grelha horária:
Psicologia passou para sexta-feira, às 16:00 horas. O Canto mantêm-se às segundas-feiras, como de inicio, também as 16:00 horas.
Venha
aprender, conviver e divertir-se connosco.
As
nossas portas estão abertas para todos. Terá
apenas de fazer-se sócio, mediante uma pequena jóia de entrada e uma pequena quota
anual.
21/09/2019
terça-feira, 2 de julho de 2019
ESTAMOS DE FÉRIAS
...Férias letivas. Porque,
durante o mês de julho, às segundas e terças-feiras, O IAESM continuará a abrir as suas
portas aos sócios que queiram vir passar algumas horas da sua tarde, em amena
cavaqueira, no seu lugar de sempre. Depois, fechará as portas até ao dia 16 de setembro, quando terá início o terceiro período.
O segundo terminou com a festa dos aniversariantes do mês de junho, ontem dia 1 de julho. E, como de costume, houve fado, poesia, anedotas, cordofones e muita alegria e convívio em volta da mesa.
O segundo terminou com a festa dos aniversariantes do mês de junho, ontem dia 1 de julho. E, como de costume, houve fado, poesia, anedotas, cordofones e muita alegria e convívio em volta da mesa.
A todos os associados se deseja um ótimo período de
descanso.
Seja na praia, na serra, no campo, seja viajando levando-se a conhecer novas terras e novas gentes, relaxem, descansem, dêem-se o direito de mudar de ares, de ambientes e de conviver com outras pessoas noutros lugares, se possível.
Seja na praia, na serra, no campo, seja viajando levando-se a conhecer novas terras e novas gentes, relaxem, descansem, dêem-se o direito de mudar de ares, de ambientes e de conviver com outras pessoas noutros lugares, se possível.
Relaxar e descansar durante alguns períodos no ano é uma necessidade do corpo humano. É recriar novas forças e novo prazer de viver.
No dia 17 de setembro cá nos reencontraremos todos,
se Deus quiser.
O IAESM participou na fesda de encerramento do triénio da OPEN B
A convite da junta de Freguesia de Arcozelo, o IAESM, na tarde de sexta-feira, dia 28 de junho, esteve com os seus grupos de Cordofones, Danças e Cantares e Pregões de Rua - Nostalgias, a animar a festa de encerramento do triénio OPEN B.
Fê-lo com alegria e com o espírito de sempre: Solidariedade. Disseminar alegria, cultura popular e animação a quem o solicita, demonstrando que está vivo e atuante na sociedade barcelense.
sexta-feira, 28 de junho de 2019
PASSEIO ANUAL DO IAESM/2019
O Grupo no Mosteiro da Batalha |
Este
ano o PASSEIO ANUAL DO IAESM foi ao Mosteiro de Alcobaça, com paragem no Mosteiro
da Batalha para uma visita livre a essa joia magnífica da monumentalidade
histórica portuguesa e para o almoço marcado no Restaurante Dom Duarte.
Tanto
o Mosteiro da Batalha como o Mosteiro de Alcobaça são dois monumentos nacionais
extraordinários pela sua beleza arquitetónica e pelo simbolismo histórico que detêm:
ambos são marcos de acontecimentos importantíssimos da nossa história.
E,
na sexta-feira, dia 21 de junho, um autocarro com 54 pessoas, partiu como
habitualmente de junto ao Santuário do Senhor da Cruz, por volta das 07:30
horas, em direção a Alcobaça. Depois de passar a cidade do Porto fez um pequeno desvio ao trajeto e em
vez de fazer a primeira paragem numa área de serviço, como acontece
habitualmente, foi fazê-la a Santa Maria da Feira, o que foi aproveitado por
alguns e por algumas viajantes para comprar a famosa fogaça e para tomar o pequeno-almoço
- quem não o tivesse feito - aliviar as pernas, satisfazer as necessidades
fisiológicas, apanhar um pouco de ar fresco… Enfim: fazer todas essas coisas
necessárias, de tempos a tempos, quando se vai de viagem.
Daí
partiu em direção à Batalha para uma visita livre ao Mosteiro de Santa Maria da
Vitória, vulgarmente conhecido por Mosteiro da Batalha, essa joia da monumentalidade
histórica portuguesa – património mundial -, mandada construir em 1386 pelo rei
D. João I em agradecimento à Virgem Maria pela vitória dos portugueses na
batalha de Aljubarrota. Ao longo dos anos teve a intervenção de outros reis da
2ª dinastia, que lhe foram fazendo acréscimos durante os seus reinados. As Capelas
Imperfeitas, por exemplo, são da iniciativa de D. Duarte.
No
Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, o
infante D. Henrique, o infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D.
João II, D. Duarte e também há o túmulo do Soldado Desconhecido.
Seguiu-se
o almoço que, como se disse, estava marcado no restaurante Dom Duarte,
precisamente na Batalha, e podemos afirmar que agradou a todos, tanto pela
refeição em si - bem confecionada e saborosa - como pela simpatia e agrado do serviço
e dos serventes. Os nossos parabéns e o nosso bem-haja ao restaurante Dom
Duarte.
Partiu-se
depois em direção ao Mosteiro Alcobaça, outra joia da monumentalidade
portuguesa, que nos reporta a D. Afonso Henriques e à sua cruzada contra os
mouros no alargamento do território, à conquista de Santarém e de Lisboa em
1147 e à necessidade de defender as terras que ia conquistando.
Tínhamos aí marcada uma visita guiada para as 15 horas.
Tínhamos aí marcada uma visita guiada para as 15 horas.
O
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido por Real Abadia de Santa
Maria de Alcobaça ou simplesmente Mosteiro de Alcobaça é em estilo gótico, e o
início da sua construção data do século XII, mais concretamente do ano 1178. É um
mosteiro cisterciense, Património Mundial da UNESCO,
desde 1983.
O
grupo foi aí dividido em dois, cada qual com sua guia, e foi-se deliciando com
o que os seus olhos observavam e as palavras da respetiva guia iam enunciando,
percorrendo os diversos sectores desse magnífico monumento. Nomeadamente a Igreja, majestosa e bela na sua
simplicidade, que nos transmite uma sensação de força, de resistência e de indestrutibilidade.
Em planta de cruz latina, com uma nave central e duas laterais, tem nove capelas
laterais. É de grandes dimensões, mas despojadas de ornamentos supérfluos,
como era predicado dos cistercienses.
No interior da igreja estão vários túmulos reais, nomeadamente o de D. Afonso II, D. Afonso III e outros. Mas são os túmulos de D. Pedro e de D. Inês de Castro, que se encontram na nave transversal da igreja, que maravilham o visitante, pela história romântica que em vida uniu D. Pedro e Da .Inês, pela beleza dos túmulos, pelo significado simbólico dos elementos que os ornamentam e pelo encantamento e entusiasmo com que a guia (a que me acompanhou na visita) os descreve. A Sala do Capítulo ou das Assembleias, um dos espaços mais importantes do Mosteiro a seguir à igreja, onde eram feitas leituras dos capítulos da regra, votações, e outros atos do género, importantes à vida do mosteiro. Os abades eram enterrados no chão dessa sala e há a liga-la à igreja a Porta dos Mortos, que era por onde passavam os mortos a enterrar. A cozinha - a nova - construída depois dos monges terem autorização para comer carne três vezes por semana, ou seja a partir do ano de 1666, com o Papa Alexandre VII. Até aí estavam proibidos de comer carne.
Foi construída com umas dimensões que estariam, enfim, concordantes com a dimensão do mosteiro, embora grande, talvez, para o número de monges que o habitavam. Tem uma enorme lareira ao centro e duas laterais, o chão é rebaixado em determinado ponto para acolher as brasas para grelharem as carnes; por baixo corre uma levada de água do rio Alcoa que alimentava a cozinha da água necessária, através de uma fenda para uma bacia de pedra no chão, de onde a tiravam para o que fosse necessário; na parede há outra fenda de água potável, trazida de outro ponto, que alimentava sete grandes bacias de pedra. Tem também salgadeiras de pedra para guardar as carnes salgadas. E, na grande chaminé, podem ver-se grandes tachos em cobre, pendurados. Está ainda forrada com os azulejos com que foi revestida depois da última metade do século XVIII.
Ao lado da cozinha fica o refeitório, no qual há um púlpito onde eram lidos textos espirituais durante as refeições.
No interior da igreja estão vários túmulos reais, nomeadamente o de D. Afonso II, D. Afonso III e outros. Mas são os túmulos de D. Pedro e de D. Inês de Castro, que se encontram na nave transversal da igreja, que maravilham o visitante, pela história romântica que em vida uniu D. Pedro e Da .Inês, pela beleza dos túmulos, pelo significado simbólico dos elementos que os ornamentam e pelo encantamento e entusiasmo com que a guia (a que me acompanhou na visita) os descreve. A Sala do Capítulo ou das Assembleias, um dos espaços mais importantes do Mosteiro a seguir à igreja, onde eram feitas leituras dos capítulos da regra, votações, e outros atos do género, importantes à vida do mosteiro. Os abades eram enterrados no chão dessa sala e há a liga-la à igreja a Porta dos Mortos, que era por onde passavam os mortos a enterrar. A cozinha - a nova - construída depois dos monges terem autorização para comer carne três vezes por semana, ou seja a partir do ano de 1666, com o Papa Alexandre VII. Até aí estavam proibidos de comer carne.
Foi construída com umas dimensões que estariam, enfim, concordantes com a dimensão do mosteiro, embora grande, talvez, para o número de monges que o habitavam. Tem uma enorme lareira ao centro e duas laterais, o chão é rebaixado em determinado ponto para acolher as brasas para grelharem as carnes; por baixo corre uma levada de água do rio Alcoa que alimentava a cozinha da água necessária, através de uma fenda para uma bacia de pedra no chão, de onde a tiravam para o que fosse necessário; na parede há outra fenda de água potável, trazida de outro ponto, que alimentava sete grandes bacias de pedra. Tem também salgadeiras de pedra para guardar as carnes salgadas. E, na grande chaminé, podem ver-se grandes tachos em cobre, pendurados. Está ainda forrada com os azulejos com que foi revestida depois da última metade do século XVIII.
Ao lado da cozinha fica o refeitório, no qual há um púlpito onde eram lidos textos espirituais durante as refeições.
Outras
referências há a fazer, nomeadamente aos claustros e outros, mas parece-me já
longo este texto, que referencia o mais importante desta visita, que julgo terá
merecido a apreciação de todos e de todas os/as participantes, quer pelo conhecimento
e ensinamentos que trouxe a cada um e a cada uma, quer pelo convívio, pela amizade e pela vivência de um dia diferente.
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