MUSEU ALBERTO SAMPAIO – GUIMARÃES
A primeira visita de estudo do IAESM, deste nosso
ano escolar de 2020, foi ao Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, sexta-feira,
dia 07/02, com início às 15 horas.
Embora tenhamos saído de Barcelos com um pequeno
atraso, chegamos ao destino com tempo suficiente para caminharmos relaxados e
sem pressas da saída do autocarro até ao museu, onde o grupo (sessenta pessoas) foi dividido em dois. Cada um, orientado por sua guia, caminhou em circuitos desencontrados ao longo das diferentes salas e pode admirar e conhecer a história de alguns dos antigos, ricos e bonitos tesouros que encerra, provenientes da Colegiada da Senhora da Oliveira e de outras igrejas e mosteiros da região. Nomeadamente do convento de S. Francisco de Guimarães, do mosteiro feminino de Santa Clara, em cujo edifício funciona atualmente a Câmara Municipal de Guimarães, etc.
O Museu Alberto Sampaio foi fundado em 1928 sob a
orientação de Alfredo Guimarães. Situa-se no centro histórico da cidade, no local
onde no século X a condessa Mumadona (após enviuvar) fundou um mosteiro à volta
do qual cresceu o povoado, que deu origem à cidade de Guimarães, e que, no
século XII, deu origem à Colegiada de Santa Maria. Mais tarde Colegiada de
Nossa Senhora da Oliveira.
Ocupa três espaços da Colegiada: o Claustro, a Casa do Priorado e a Casa do Cabido. A entrada no museu é feita, precisamente, pela Casa do Cabido.
O seu património é variado e rico, estendendo-se por diferentes salas, e é composto por ourivesaria, pintura sobre madeira, frescos, escultura, talha, cerâmica, etc. Peças de grande valor, quer pela antiguidade e pelo que representam, quer pelo material em que foram fabricadas.
Ocupa três espaços da Colegiada: o Claustro, a Casa do Priorado e a Casa do Cabido. A entrada no museu é feita, precisamente, pela Casa do Cabido.
O seu património é variado e rico, estendendo-se por diferentes salas, e é composto por ourivesaria, pintura sobre madeira, frescos, escultura, talha, cerâmica, etc. Peças de grande valor, quer pela antiguidade e pelo que representam, quer pelo material em que foram fabricadas.
Tem, porém, algumas mais carismáticas, pela beleza e história que as acompanha, que não posso deixar de referir com mais
pormenor. E começo pelo tríptico da Natividade, exposto na sala Aljubarrota, em prata
dourada, oferecido a Nossa Senhora da Oliveira pelo rei João I em ação de graças pela vitória sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota, que descreve pormenorizadamente a Natividade. Não se sabe se terá sido mandado fazer
com as pratas dos despojos da batalha, ou se pertenceria (como se diz também) ao
próprio D. João de Castela, que o teria trazido consigo, ciente da rapidez da vitória
e, na fuga descontrolada, o terá deixado para traz.
Há também nessa o loudel (peça de linho(?)
“acolchoada” usada sobre o corpo, antes da cota de malha, pelos antigos guerreiros para o protegerem dos ferimentos, que o roçar desta faria) usado por D. João I
na referida batalha.
Mas a peça mais antiga deste museu é um cálice em ouro do século XII (1184), que podemos admirar na Sala dos Tesouros, oferecido
por D. Sancho I e sua esposa a Santa Maria de Oliveira, em ação de graças por
seu primeiro filho ter sido varão.
Aliás, nesta sala, há muitos e valiosíssimos tesouros. E, logo à entrada, na vitrine que nos fica à esquerda, deparamos com uma cruz de procissão, em prata trabalhada, que tem metro e meio de altura e pesa quinze quilos. Há aqui também relicários variados, cruzes, cálices…
Aliás, nesta sala, há muitos e valiosíssimos tesouros. E, logo à entrada, na vitrine que nos fica à esquerda, deparamos com uma cruz de procissão, em prata trabalhada, que tem metro e meio de altura e pesa quinze quilos. Há aqui também relicários variados, cruzes, cálices…
Muito e muito mais poderia dizer sobre o que nos
foi dado apreciar neste museu, mas tornar-se-ia um texto muito extenso e
fastidioso. Fiquemo-nos, pois, por aqui.
Depois houve ainda tempo livre, que cada um
aproveitou da forma que mais lhe agradou: caminhando pela bonita cidade de
Guimarães ou sentando-se num café ou esplanada a lanchar e a conversar.
Julgo que todos teremos regressado a Barcelos mais
realizados e felizes, ansiando pela próxima visita de estudo que acontecerá em
Abril.
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