sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O GRUPO DE DANÇAS E CANTARES NO LAR STO. ANDRÉ

Ontem festejaram-se os vinte e três anos do nosso Instituto - O I.A.E.S.M. 
Hoje o Grupo de Danças e Cantares do IAESM foi animar o décimo terceiro aniversário do lar Sto. André. E, do Vira ao Malhão, foram várias as danças e cantares que deliciaram e animaram uma plateia muito participativa. Houve convívio, houve partilha e houve amizade. Houve disponibilidade e alegria da parte dos elementos que constituem o Grupo de Danças e Cantares, que desafiaram o grupo da plateia a entrar na "Festa", dançando e cantado.E muitos o fizeram.
É assim o IAESM: amigo e solidário. Sempre pronto a partilhar gestos e saberes; sempre disponível  para colaborar com quem precisa de nós e solicita a nossa colaboração.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O IAESM FEZ VINTE E TRÊS ANOS


Alegria, convívio, amizade e prazer construíram a tarde deste dia 29 de novembro no Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho.
Foi um dia especial: festejou-se o vigésimo terceiro aniversário do IAESM e festejaram-se os aniversariantes deste mês de novembro. Cantaram-se os parabéns duplamente.

A sessão festiva foi aberta pelo nosso presidente Joaquim Falcão, tendo à sua esquerda a Tesoureira, à sua direita o vice Presidente e à direita deste a Secretária. 
O Presidente saudou os associados presentes - e foram muitos - e fez uma breve preleção sobre o IAESM, sem esquecer os/as jovens fundadores/as de há vinte e três anos. Depois assistimos a um powerpoint, da responsabilidade da sócia Matilde Luiz elaborado com dedicação e brio, que pôs em evidência algumas das muitas atividades realizadas ao longo de alguns anos. E, claro, fez com que nos sentíssemos felizes pelo trabalho realizado, e motivados a continuarmos pela senda do passado em relação ao futuro, tentando sempre fazer mais e melhor.
E chegou a hora de se cantar os parabéns: primeiro aos aniversariantes e depois ao nosso jovem adulto - o nosso Instituto - de vinte e três anos. Apagaram-se as velas, partiu-se o bolo e brindou-se com champanhe.  E as pessoas continuaram a conversar, até que, pouco a pouco se foram despedindo.
Aniversariantes de Novembro
Alguns dos elementos que compõem a Direção alargada do IAESM (Faltam duas vogais)





Mais uma tarde muito bonita aconteceu neste espaço, que faz parte das nossas vidas, e nos ajuda a avançar pela vida com alegria, sentindo-nos úteis e jovens.































sábado, 24 de novembro de 2018

DE NOVO NO TEATRO GIL VICENTE


 No dia 23 de novembro, pelas 21:30 horas, o IAESM apresentou-se no Teatro Gil Vicente perante uma sala repleta, com um espetáculo denominado “MIX IAESM”, que englobou a atuação do Grupo Coral, orientado por Joaquim Falcão, seu maestro e presidente do IAESM, e fez a abertura do espetáculo. E com quatro bonitas canções deliciou o público, que entusiasmado aderiu às solicitações do maestro, e toda a plateia se fez um grande coral. 

Seguiu-se o Grupo dos Cordofones, da responsabilidade do sócio José Joaquim Capa. Presenteou a plateia com bonitas canções populares na voz dos seus componentes, acompanhados pelos seus instrumentos de corda.
Do Minho aos Açores, passando pelas Beiras, trouxe até nós algumas das mais belas canções que acompanharam, no passado, os trabalhos rurais e fizeram as delícias dos nossos avós  nas danças de roda efetuadas aos domingos à tarde e depois das desfolhadas e das debulhadas, nas eiras e nos terreiros
A plateia de novo mostrou o seu agrado juntando à voz do grupo, a sua voz e o batimento ritmado de palmas.
Fechou-se o pano. 

O pequeno interregno que se seguiu, necessário à preparação do palco e à caraterização dos atores e atrizes para a peça que se seguiria, foi preenchido com uma pequena dissertação sobre o IAESM e o trabalho que desenvolve, pelo sócio António Sousa, e pela récita/leitura de poemas de Augusto Gil, Matilde Luiz, António Aleixo e António Gedeão, nas vozes de Isolete Fontainhas, Matilde Luiz, Deolinda Perestrelo, Fátima Melo e Jeracina Gonçalves.
O pano reabre e o palco mostra-se preenchido pela cena de um velório: um caixão, ao centro, domina a cena. E toda a peça se desenrola a um ritmo certo e coordenado em volta do defunto que preenche esse caixão. E a plateia escangalha-se em contínuas gargalhadas em volta de uma peça, que tem por mote um defunto, que, por fim, se levanta e diz: “…eu ainda nem morri!”
Acabamos de assistir à peça “O Velório”, encenada e ensaiada por Matilde Luiz e António Sousa e representada pelo Grupo de Teatro do IAESM, merecedora uma enorme ovação de toda a assistência.
Julgo termos assistido, no seu conjunto, a um espetáculo que muito orgulha o IAESM  e o impõe, cada vez mais, como local de cultura, amizade e convívio entre “jovens” que já deram o seu contributo à sociedade com o trabalho exercido durante os anos de atividade profissional, e se dão agora entre si e aos outros, contribuindo, assim, para uma sociedade mais culta e mais una, vivendo e crescendo num envelhecimento ativo e útil.
Parabéns aos grupos intervenientes e aos seus mentores.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

ENCONTRO DE GRUPOS DE TEATRO SÉNIOR

Elenco interveniente na peça "O VELÓRIO"
No sábado, dia 17 de novembro, O IAESM atuou no Teatro Gil Vicente no âmbito do 1º Encontro de Grupos de Teatro Sénior, que englobou as Universidades Séniores de Famalicão (Joane), Esposende, o Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho (IAESM) e a Universidade Sénior de Barcelos, a organizadora do evento e detentora do nosso enorme aplauso pela ideia, pelo trabalho  (estes eventos acarretam sempre muita dedicação e trabalho), e pela deliciosa peça com que nos brindou: As Troianas”, uma peça da Tragédia Grega, que refere a destruição de Tróia vista pelo olhar das mulheres troianas, e foi executada com grande profissionalismo. 
Mas também os outros grupos apresentaram peças que deliciaram a plateia. 
E se de tarde tivemos a tragédia grega, à noite, depois do jantar/convívio, tivemos a comédia burlesca que deliciou a plateia. 
E tanto o grupo de Joane, com a peça "A Bicha de Sete Cabeças", como o IAESM, com a peça "O Velório", arrancaram estrondosas gargalhadas de todos os assistentes. 
No domingo à tarde foi a vez da Universidade Sénior de Esposende deliciar a plateia com a peça "Esposende by Night".
Foi um fim-de-semana de cultura e convívio entre Séniores, muito gratificante. 
O IAESM endereça de novo o seu bem-haja à Universidade Sénior de Barcelos pela sua organização.
O Grupo de Teatro do IAESM teve uma atuação brilhante e é merecedor  de um estrondoso: PARABÉNS!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

PALESTRA SOBRE A PARAMILOIDOSE



Hoje, dia 12 de novembro, no nosso Instituto viveu-se uma tarde diferente, proporcionada pelo Dr Carlos Moreira, distinto médico de Vila do Conde.
Veio falar-nos de paramiloidose: uma doença que afeta muitas famílias portuguesas, especialmente no Litoral Norte, sendo o grande núcleo Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Em Barcelos há também algumas famílias vítimas da doença. E digo famílias, porque é uma doença familiar degenerativa e tem origem num erro no cromossoma 18, um cromossoma essencial. É uma polineuropatia amilodótica familiar (PAF). E, na mesma família, pode haver indivíduos doentes e indivíduos saudáveis, dependendo da combinação cromossómica que o individuo vá buscar aos progenitores.
É também conhecida por “doença dos pezinhos”, pois os primeiros sintomas são a perda da sensibilidade das fibras nervosas a nível das extremidades dos membros inferiores. Manifesta-se por volta dos trinta/quarenta anos (parece que, nas novas gerações, cada vez mais cedo) e segue uma evolução progressiva degradadora do organismo do indivíduo, que começa por perder a sensibilidade, seguindo-se a motricidade, e assim se vai deteriorando progressivamente a sua qualidade de vida, até que advém morte. E esta resulta em mais ou menos doze anos após os primeiros sintomas, se a doença seguir a sua evolução natural. 
Felizmente já há algum tratamento que consegue prolongar e aumentar a qualidade de vida dos doentes: começou-se com o transplante do fígado, visto a proteína que transporta o erro genético ser a transtirretina, produzida em mais de 80% pelo fígado. Os transplantes hepáticos fazem-se já há mais de 20 anos, com todas as dificuldades e riscos inerentes à obtenção do órgão e à sua rejeição, ou não, pelo organismo. Mas, atualmente, já há alguma medicação que atrasa a evolução natural da doença. Há tratamento para..., mas ainda não há cura.
O primeiro doente conhecido terá aparecido há mais de quinhentos anos na Póvoa de Varzim. E há quem discuta que o foco da doença terá nascido na Póvoa do Varzim e daí terá sido levada ao mundo pelos portugueses nas frotas pesqueiras e com os descobrimentos; e há quem diga que foi trazida pelos Vikings na Idade Média, e levada a algumas partes do mundo pelos Portugueses.
Foi estudada e descrita, na década de cinquenta, pelo Professor Corino de Andrade, Médico Neurologista, e por isso é também conhecida por Doença Corino Andrade.

sábado, 10 de novembro de 2018

O MAGUSTO



Chovia, o vento soprava, mas no interior do IAESM fazia-se sentir um tempo bem luminoso, iluminado pelo sol que fulgurava saído do coração de cada um, alimentado na chama da amizade, da alegria, da partilha e do convívio. E o som do acordeão do sócio Joaquim Carvalho e do cavaquinho do sócio José Joaquim Capa, acompanharam as vozes dos presentes em canções populares, bem ritmadas e alegres, neste convívio organizado em volta das castanhas assadas que a tradição impõe nesta época do ano. Cantou-se, dançou-se, conversou-se e gargalhou-se. Festejou-se o S. Marinho com alegria, castanhas e vinho, e uma mesa recheada de doces e salgados trazidos pelos sócios e pelas sócias, que em grande número se fizeram presentes apesar do tempo desagradável que acompanhou a tarde deste dia. E, à medida que chegaram, foram depositando sobre o tampo da mesa rectangular colocada logo à entrada da sala - para sobrar espaço onde cada um pudesse expandir a sua alegria - azeitonas, nozes, bolas de carne, bolo de diospiro e nozes, bolo rainha, pataniscas, queijos, biscoitos, boroa e muito mais. Petiscos que se ofereciam sedutores, cativando os olhares dos convivas em volta, que não resistiram ao convite apetecível e regalaram o paladar trincando, mastigando, envolvendo em saliva, volteando-os na boca de um lado para o outro…, de um lado para o outro..., pedaços dos seus corpos gostosos.
Julgo poder afirmar que foi mais uma tarde bem divertida e alegre, de entre as muitas que temos passado no nosso IAESM.
09/11/2018