segunda-feira, 31 de outubro de 2022

 O IAESM RETOMOU A SUA ATIVIDADE SOLIDÁRIA 

FORA DE PORTAS

  

O Presidente da Casa do Povo de Alvito entrega lembranças ao IAESM e ao professor do Grupo de Cordofones/Tuna

    Hoje, dia 28 de outubro, após quase três anos de inatividade em função da inatividade provocada pelo Covid19, o IAESM recomeçou a dar expressão ao lema que o orienta: solidariedade e partilha entre nós e com os outros.
    Foi com alegria que reiniciou a sua colaboração solidária com as instituições que o requeiram. E foi com essa alegria que o Grupo de Cordofones/Tuna do IAESM, aceitou o convite da Casa do Povo de Alvito São Pedro para abrilhantar a festa de entrega de prémios do concurso interinstitucional Bengal'art.
    Orientado pelo associado José Lopes, seu professor, que não se poupou a esforços e se empenhou na preparação desta atuação, o grupo atuou brilhantemente perante uma assembleia de utentes da própria instituição e de outras instituições participantes no referido concurso, entre os quais o Centro Social de Barcelinhos, Remelhe e outras, as entidades dirigentes da instituição e o senhor Vereador da Solidariedade Social da Câmara Municipal de Barcelos, Dr. António Ribeiro, presente neste evento.
É no dar que recebemos. E assim nos sentimos mais vivos, mais úteis, mais leves, mais livres e mais felizes.

IAESM, 31/10/2022

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 Oficina "Quero Fazer"

O IAESM tem uma nova disciplina. 

Nesta época em que, por todas as razões (mesmo económicas) e, em especial, porque é urgente reduzir os desperdícios e poupar energia, tendo em conta as necessidades ambientais, há que aprender a dar nova vida aos objetos: reciclar. Esta disciplina tem precisamente a finalidade de acirrar a imaginação das associadas e associados no sentido de transformarem o velho em novo. As coisas simples; o lixo  do nosso quotidiano (jornais, revistas, plásticos, frascos, garrafas) o qual pode resultar em peças bonitas e utilitárias que, de forma alguma,  dão a conhecer o material de que resultam

IAESM - 22/10/2022

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO PAPEL

(Paços de Brandão, Santa Maria da Feira)

O Museu do Papel, em Paços de Brandão,  foi inaugurado em 26 de Outubro de 2001

Quando pegamos numa folha de papel e vertemos sobre o seu corpo virgem o teor do nosso pensamento, não nos passa pela cabeça as inúmeras operações acontecidas para que essa simples folha chegasse até nós disponível e pronta. Mas o IAESM teve hoje, dia 04 de Outubro de 2022, a oportunidade de ficar a conhecer todo o processo inicial de fabricação e a evolução da história do papel, em Portugal, no Museu do Papel, em Paços de Brandão. 

Situado no local onde laboraram as fábricas Custódio Pais e a dos Azevedos e também o Engenho Novo, na margem direita do rio Maior (rio que  tem a singularidade de tomar o nome das terras que atravessa), ocupa os dois edifícios e 
conta-nos a história do fabrico de papel, em Portugal, desde o processo manual, feito em cadeia, folha a folha, do trapo à folha pronta a ser utilizada, e o processo industrial, utilizando como matéria prima os jornais, revistas, cartões e todo o papel velho que, submetido aos vários processos de decomposição e transformação através dos diferentes engenhos movidos pela força motriz da água do rio Maior, mesa de corte, sala de secagem ao produto final: papel de embrulho, cartuchos, folhas de tamanhos diversos, cartão, mesas, cadeiras…
sala de secagem
coagem da pasta
      preparação do papel para fazer cartuchos
cartuchos a secar
 Todo este processo pode ser visto ao vivo, uma vez por mês, quando o museu se transforma em fábrica em laboração.

Tivemos também a oportunidade de ver a fibra branca, macia (parecida com o algodão) resultante da decomposição e transformação de um tronco de madeira, da qual resultará papel. 
A melhor fibra para produzir o papel de escrita e de impressão é a do eucalipto; mas são diversas as árvores, tanto resinosas com folhosas, usadas no fabrico de papel.
Gravadas numa parede em vidro há diversas marcas de água (uma espécie de selo gravado na folha, visível a contraluz, que identifica a fábrica onde foi fabricado) recolhidas em fábricas de várias regiões do país.

* As três primeiras imagens são da coleção do museu no google 
                                                                                                                                    IAESM, 06/10/2022


 CONVERSAS ÀS SEGUNDAS NAS QUARTAS

“O PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS”

 Esta primeira sessão das “Conversas às Segundas nas Quartas”, neste reinício das atividades do IAESM, incidiu sobre o bonito monumento situado na margem direita do Tejo, em Belém, que representa o movimento de saída das naus portuguesas durante os séculos XV e XVI, dando forma ao sonho do Infante D. Henrique na busca do além do horizonte até aí conhecido.

Refiro-me, como é óbvio, ao “PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS”, monumento que nasceu da insatisfação de Leitão de Barros, cineasta, dramaturgo, jornalista, homem de grande atividade cultural, secretário-geral “para fora” da comissão executiva para da grande Exposição do Mundo Português, em Belém, de 23 de Junho de 1940 a 2 de Dezembro do mesmo ano, comemorativa dos 800 da Fundação da Nacionalidade e dos 300 anos da Restauração da Independência Nacional, e também da afirmação do regime do Estado Novo: durante uma reunião na casa-atelier do arquiteto Cottinelli Telmo (arquiteto-chefe da mesma) com o Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, em que o arquiteto mostrou ao ministro o plano geral da exposição na presença de Leitão Barros, que se manteve quedo e mudo, pois estava ali por acaso. Após a reunião saiu com o ministro, acompanhando-o até ao carro. Este, que estranhara o seu mutismo, interpelou-o. E, perguntando-lhe se ia para casa, convidou-o a entrar no carro, que o levaria, instigando-o a expor o seu pensamento. Ao que Leitão de Barros acedeu, dizendo que, em sua opinião, faltava no plano da exposição algo que indicasse saída, movimento para fora; “algo que fosse mais D. Henrique.”
Depois de ouvi-lo, o ministro levou-o de volta ao gabinete do arquiteto (antes que ele se deitasse) para lhe expor a sua ideia.
Botticelli barafustou, vociferou, clamou, após o que começou a riscar com um fósforo apagado sobre um mata-borrão. Leitão de Barros que ia espreitando o esboço por cima do seu ombro, a determinado momento reconheceu nele representada graficamente a sua ideia. Porém o arquiteto não estava satisfeito. Faltava-lhe ver o risco em volume e em maior escala. E o volume foi-lhe dado naquela mesma madrugada pelo escultor Leopoldo de Almeida, que Leitão de Barros foi arrancar à cama para, em barro, dar volume ao esboço de Corttinelli.
Assim, durante uma madrugada, foi concebido o Padrão do Descobrimentos. Fruto da insatisfação de Leitão de Barros perante o plano geral para a Grande Exposição do Mundo Português, conjugada com o trabalho do arquiteto Cottinelli Telmo (que fez o risco) e o do escultor Leopoldo de Almeida, que lhe deu volume.
Construído em material perecível, em 1960 “, durante as comemorações dos 500 anos da morte do infante D. Henrique foi reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal Leiria e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra. Em 1985 foi remodelado interiormente com um miradouro, um auditório e salas de exposições e foi inaugurado como Centro Cultural das Descobertas.
IAESM, 07/10/2021

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

 FESTA DE ANIVERSÁRIOS

 

Mais uma tarde linda aconteceu no dia 29 de Setembro no IAESM. Uma tarde cheia de alegria, amizade, convívio e partilha. 

Festejaram-se os aniversariantes dos meses de Julho, Agosto e Setembro, com gargalhadas bem espontâneas e sentidas, em resposta às anedotas contadas pelo nosso vice-presidente; houve a atuação do nosso grupo de cordofones que nos brindou com a melodia da música dos instrumentos e com o timbre das vozes das e doa executantes em bonitas canções; houve a leitura de belos poemas de António Nobre, Sofia, David Mourão Ferreira; conviveu-se em volta de uma mesa recheada de “miminhos” que cada um trouxe, cantaram-se os parabéns, partiu-se o bolho, bridou-se com champanhe...

Houve convívio e alegria entre pessoas que se estimam e se respeitam, e compartilham momentos de construção ativa para um envelhecimento saudável. Viveu-se a alegria de um mais um ano que passou pelos nossos aniversariantes, festejado com muita amizade e festa por todos.

IAESM

Barcelos, 29/09/2022