quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

FESTA DOS ANIVERSÁRIOS DE FEVEREIRO




As vozes do Grupo de Cantares Populares, do IAESM, acompanhadas pelo acordeão do sócio/colaborador Joaquim Carvalho, animaram hoje a Festa dos Aniversariantes do mês de Fevereiro. Deliciaram a plateia com um reportório de canções populares muito bonitas. Algumas - companheiras da nossa infância -, levaram-nos à escola primária, levaram-nos ao convívio com os nossos pais e avós, às danças de roda, nas aldeias, ao domingo à tarde… Foi muito bom.
Mas antes fomos brindados com a leitura de uma fatura antiga, pelo Presidente do IAESM e ensaiador do grupo – Joaquim Falcão –,  relativa a um serviço concluído na Sé de Braga,  que desencadeou a gargalhada geral e contínua.
É delirante a minúcia descritiva da mesma. E, ao mesmo tempo, mostra a seriedade com que, nesse tempo, era apresentada uma fatura relativa a um serviço prestado.
Esse tesouro/relíquia é uma cópia do documento guardado na Torre do Tombo. Foi trazida ao Instituto pela sócia/colaboradora Maria do Céu Magalhães Coutinho Pereira.
O nosso bem-haja pela lembrança, que nos proporcionou momentos tão hilariantes.
Depois cantaram-se os parabéns ao grupo de aniversariantes deste mês, partiu-se o bolo de aniversário e conviveu-se à volta dos petiscos que foram enchendo a mesa à medida que os sócios e sócias chegaram.
Nem todos/as os/as aniversariantes puderam estar presentes. O que lamentamos. Foi mais uma tarde bem divertida passada no IAESM.

JOÃO DUARTE, O PIONEIRO DA INDÚSTRIA TÊXTIL BARCELENSE


Ainda no âmbito da temática “Indústria Têxtil”, no espaço “Conversas às segundas nas 4ªs”, foi abordada uma personagem importantíssima no empreendedorismo têxtil Barcelense, e não só.
Falamos de João Duarte, o pioneiro da indústria têxtil em Barcelos, fundador das fábricas Fiação, Barcelense e  Tebe; da Fábrica de S. Brás e da Fábrica do Amial, no Porto; e da Fil em Leça do Balio.

A Fábrica Barcelense de João Duarte *
Das empresas fundadas em Barcelos, a que prevaleceu em sua posse até ao fim dos seus dias, foi a Barcelense.
A Fiação deixou-a no ano seguinte à sua fundação, e a Tebe deixou-a também, mais tarde. Passou para Campos e Cunha, um técnico superior que chamara para trabalhar consigo.
A Barcelense e a Tebe foram o alfobre da indústria têxtil na região de Barcelos. Delas saíram os fundadores das novas empresas, que fizeram de Barcelos uma região têxtil muito fértil no nosso país, que a crise debelou, mas parece estar a reflorescer. 
João Duarte foi um grande empreendedor e um patrão solidário e amigo dos seus trabalhadores. Preocupado com a sua saúde e bem-estar, comparticipava-lhe os medicamentos, criou a medicina no trabalho na sua empresa antes de esta ser obrigatória, mandou construir casas para os seus empregados, etc. Antes do Governo fomentar qualquer lei de âmbito social, já os seus trabalhadores beneficiavam dela há muito e, muitas vezes, com maiores regalias.
Quando foram instituídas pelo governo férias pagas de uma semana, os seus operários já tinham direito a duas, e criou para eles uma colónia balnear na Apúlia; na sua empresa – A Barcelense - havia cantina, creche, lactário e todos os apoios necessários à operária/mãe.
 Foi um homem que trepou a pulso o caminho que o levou ao sucesso: órfão aos sete anos, frequentou a escola primária em Barcelos, e aos treze foi para o Porto, para casa de um tio,comerciante. Mercê do seu trabalho e mérito, o tio foi-lhe dando algumas incumbências de confiança. Foi adquirindo experiência. E, muito novo, fez algumas viagens de negócios. A primeira delas para Trás-os-Montes, num tempo em que as deslocações eram feitas a pé, a cavalo, de burro, ou de carro de bois.
Imagine-se a dificuldade da viagem!
 Mais tarde saiu de casa desse tio e foi viver para casa de outro, também comerciante. Daí, começou a estudar à noite incentivado pelo tio, e fez o Curso Complementar dos Liceus. E também ele incentivava os seus operários a estudarem. Muitos estudaram por conta da empresa.
João Duarte foi um homem à frente. Um verdadeiro líder. Um homem que soube reconhecer a interdependência operário/empresa, e que uma, sem os outros, não funciona. Soube reconhecer o valor do operário no sucesso da empresa, dando-lhe boas condições de trabalho e de bem-estar para que se sentisse feliz e trabalhasse com alegria na “sua” empresa.

*Imagem da Internet






sábado, 10 de fevereiro de 2018


O IAESM – Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho - é espaço de alegria, convívio, amizade, troca de saberes, crescimento e cultura. Tudo isto concretizado nas diversas atividades que desenvolve.
Ontem, oito de Fevereiro, foi dia de festa. Hoje, nove, fomos numa romagem cultural em visita de estudo aos museus têxtil e do automóvel, em Vila Nova de Famalicão.

Nada melhor que a observação presencial do que foi transmitido em teoria para consolidar conhecimentos. Foi essa a visão do sócio/colaborador/professor António Sousa, que após uma aula teórica bem estruturada sobre as várias fases que sofre o algodão desde a flor ao vestuário que nos conforta, organizou esta visita de estudo, que nos deu a oportunidade de observarmos, na prática, tudo o que teoricamente, mas bem apoiado por imagens multimédia, nos havia transmitido. E, na sala de fiação do Museu Têxtil de Vila Nova de Famalicão, tivemos a oportunidade de seguir a transformação sofrida pelo algodão desde o fardo ao fio, passando pela trama, fita, cordão. E, por curiosidade, registo que um metro de fita resulta em dez metros de cordão e em trezentos metros de fio; o que dá ideia de como o algodão é estirado e torcido ao longo do processo a fim de resultar o fio, que poderá ir para a tinturaria ou não, conforme se queira um fio de cor natural ou branco, ou um fio colorido, antes de ir para o tear. Na sala de tecelagem foram-nos apresentados vários teares e máquinas que intervinham - agora serão utilizadas máquinas mais modernas - no processo, até ao produto final. Nomeadamente diferentes teares, uma urdideira, uma calandra, uma cardadeira, etc.
O Museu Têxtil de Vila Nova de Famalicão  ou mais objetivamente o Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projecto de investigação em arqueologia industrial, com o objectivo de estudar o processo de industrialização desta região e contribuir para a preservação do seu património industrial.
Ao longo das suas duas salas, máquinas e cartazes, contam a história da Indústria Têxtil no Vale do Ave. Desde o seu início instalou-se e floresceu ao longo dos rios Ave e Selhe, aproveitando a força da energia hidráulica para movimentar as suas máquinas.
Um dos grandes pioneiros dessa indústria foi Francisco Inácio da Cunha Guimarães, que herdou em 1897 a Fábrica do Moinho do Buraco, fundada em 1890, por seu pai, e nela instalou a primeira Fiação Industrial da região, em 1908.
Tivemos a oportunidade de ver uma exposição sobre a vida desse grande pioneiro da industrial têxtil na região.
Daqui partimos para o Museu do Automóvel, inaugurado a 14 de Setembro de 2013, onde estão expostos diferentes modelos das várias marcas de automóveis, mostrando a sua evolução ao longo dos anos, bem como uma coleção de motas, e uma bonita coleção de relógios de parede...
Alguns de nós ainda visitamos o Museu da Guerra do Ultramar, ali, bem perto do Museu do Automóvel.
Depois de lanchar, regressamos a Barcelos, onde chegamos por volta das dezanove horas.
Julgo poder dizer que todos regressamos mais ricos, quer pelas informações recebidas, quer pelo convívio.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A FESTA DO CARNAVAL DO IAESM




Alegria, boa disposição, amizade foi o que aconteceu hoje, oito de Fevereiro, no IAESM. Foi dia de festa: a nossa festa de Carnaval. E o Grupo de Teatro presenteou-nos com a representação de uma comédia bem-disposta, que nos fez chorar de tanto rir.
Foram vinte e cinco minutos de risada pegada. A tal risada terapêutica que liberta as toxinas e estimula as endorfinas, produzindo conforto, saúde e bem-estar. Em mim teve esse efeito. Senti-me bem mais alegre, saudável e bem-disposta e com vontade de continuar a rir e a conviver depois de assistir à peça, do que estava antes. E acho que posso afirmar, sem receio de mentir, que 99% da plateia sentiu-se como eu.
O nosso bem-haja à sócia/professora, Matilde Luiz, a grande mentora deste grupo, ao sócio/professor, António Sousa, que além de ator foi também o ensaiador da peça, e aos restantes sócios e sócias, atores e atrizes que nela entraram, e nos proporcionaram tão agradáveis momentos.
O convívio, a alegria e a boa disposição
continuaram em volta da mesa, partilhando os petiscos que cada um levou.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

HOUVE FESTA NO IAESM


Hoje, 31 de janeiro, houve festa no IAESM, animada pelo Grupo de Cordofones, que atuaram perante os restantes sócios presentes, com entusiasmo e alegria.
Presentearam-nos com várias canções acompanhadas pelos seus instrumentos de cordas, procurando sempre a participação da plateia.
 Foi a festa dos aniversariantes do mês janeiro. E são bastantes. A começar logo no primeiro dia, Dia de Ano Novo, com o aniversário de um sócio, e a terminar no último, com o aniversário de uma sócia/professora.

Depois da atuação do Grupo de Cordofones, cantaram-se os parabéns, apagou-se a velinha no bolo de aniversário, e conviveu-se alegremente à volta da mesa recheada com os petiscos de que cada sócio/sócia se fez acompanhar, regados com champanhe, chá, vinhos e água.

A todos os aniversariantes endereçamos os nossos parabéns, com votos de que tenham pela frente muitos anos de saúde, alegria e amor para festejarem.