sábado, 24 de novembro de 2018

DE NOVO NO TEATRO GIL VICENTE


 No dia 23 de novembro, pelas 21:30 horas, o IAESM apresentou-se no Teatro Gil Vicente perante uma sala repleta, com um espetáculo denominado “MIX IAESM”, que englobou a atuação do Grupo Coral, orientado por Joaquim Falcão, seu maestro e presidente do IAESM, e fez a abertura do espetáculo. E com quatro bonitas canções deliciou o público, que entusiasmado aderiu às solicitações do maestro, e toda a plateia se fez um grande coral. 

Seguiu-se o Grupo dos Cordofones, da responsabilidade do sócio José Joaquim Capa. Presenteou a plateia com bonitas canções populares na voz dos seus componentes, acompanhados pelos seus instrumentos de corda.
Do Minho aos Açores, passando pelas Beiras, trouxe até nós algumas das mais belas canções que acompanharam, no passado, os trabalhos rurais e fizeram as delícias dos nossos avós  nas danças de roda efetuadas aos domingos à tarde e depois das desfolhadas e das debulhadas, nas eiras e nos terreiros
A plateia de novo mostrou o seu agrado juntando à voz do grupo, a sua voz e o batimento ritmado de palmas.
Fechou-se o pano. 

O pequeno interregno que se seguiu, necessário à preparação do palco e à caraterização dos atores e atrizes para a peça que se seguiria, foi preenchido com uma pequena dissertação sobre o IAESM e o trabalho que desenvolve, pelo sócio António Sousa, e pela récita/leitura de poemas de Augusto Gil, Matilde Luiz, António Aleixo e António Gedeão, nas vozes de Isolete Fontainhas, Matilde Luiz, Deolinda Perestrelo, Fátima Melo e Jeracina Gonçalves.
O pano reabre e o palco mostra-se preenchido pela cena de um velório: um caixão, ao centro, domina a cena. E toda a peça se desenrola a um ritmo certo e coordenado em volta do defunto que preenche esse caixão. E a plateia escangalha-se em contínuas gargalhadas em volta de uma peça, que tem por mote um defunto, que, por fim, se levanta e diz: “…eu ainda nem morri!”
Acabamos de assistir à peça “O Velório”, encenada e ensaiada por Matilde Luiz e António Sousa e representada pelo Grupo de Teatro do IAESM, merecedora uma enorme ovação de toda a assistência.
Julgo termos assistido, no seu conjunto, a um espetáculo que muito orgulha o IAESM  e o impõe, cada vez mais, como local de cultura, amizade e convívio entre “jovens” que já deram o seu contributo à sociedade com o trabalho exercido durante os anos de atividade profissional, e se dão agora entre si e aos outros, contribuindo, assim, para uma sociedade mais culta e mais una, vivendo e crescendo num envelhecimento ativo e útil.
Parabéns aos grupos intervenientes e aos seus mentores.

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