terça-feira, 15 de julho de 2025

    ESTAMOS DE FÉRIAS 


Mas este final de ano foi cheio de convívio, cultura, amizade e muita alegria: 
Começamos pelo passeio anual no dia 27 de junho, a sardinhada no dia 28, e a festa dos aniversários no dia 30, e...

IAESM - 30/07/25

FESTA   DE   ANIVERSÁRIOS

... com ela, fechamos o nosso Instituto, para férias, até Setembro.



Festejaram-se os aniversariantes dos meses de abril, maio e junho. Não foi muito concorrida mas, como de costume, foi uma festa muito bonita.
O convivío, a partilha e a amizade foram os personagens de luxo, de mãos dadas com a alegria e a cultura. Houve fado, acompanhado por duas violas, um bandolim e dois cavaquinhos; houve récitas, leitura de poesia, e foi comentado o livro do Dr. Miguel, o nosso professor de inglês, apresentado semanas antes na Biblioteca Municipal, que nos deixa a todos muito orgulhosos, pois merece bem o nosso grande aplauso, tanto pela simplicidade da escrita corrente e de leitura fácil, como pela humanidade do tema e da época que descreve. E tudo isto foi salpicado de gargalhadas, provocadas pelas anedotas do nosso Presidente da Direção, Adolfo Batista Miranda. 
Depois cantaram-se os parabéns, apagaram-se as velas e conviveu-se alegremente em volta da mesa recheada de bons petiscos.


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A SARDINHADA


Sábado, dia 27 de junho, foi a sardinhada do Grupo de Cordofones/Tuna. 

Fui convidada. Aceitei. 
Quem quisesse almoçar lá, teria de levar o almoço; quem fosse só para a sardinhada, deveria aparecer a partir das 14 horas. 
Como a minha boleia ia almoçar e se prontificou a levar almoço para mim, agradeci e  fui almoçar, claro! 
E, quando por volta das 12h30 - 13horas, chegámos ao local, fiquei encantada: uma abóbada vegetal cobria todo o espaço verdejante, que se mantinha bem sombreado e com várias mesas compridas (quatro das quais já estavam reservadas pelo grupo que assumiu tratar de tudo) espalhadas pelo lado direito do espaçoso local, preparado com casas de banho, churrasqueira e  os suportes básicos necessários para se fazerem piqueniques, à beira do o rio Neiva. 
Quando fui ver o rio, porém, fiquei desiludida: a água é muito poluída. Mas como não tem acesso fácil ao rio, menos mal; fica-se pela frescura  do relvado e do sombreado da cúpula vegetal a tagarelar, a ler, a jogar as cartas ou simplesmente a descansar. Entretanto as pessoas começaram a chegar com os seus petiscos (especilamente doces e fruta) para complementar  a sardinhada. 
E cantou-se e tocou-se... depois vieram as sardinhas com boroa, os pimentos, o caldo verde... 
Foi uma tarde muito bonita de são e alegre convívio, guardada no coração e no bonito brinde que o senhor Lopes, professor do grupo de Cordofones/Tuna do IAESM, entregou como recordação dessa bonita tarde.
  

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 PASSEIO ANUAL 

A vinte e sete de junho foi o nosso passeio anual. Às sete horas saímos de Barcelos, de junto ao templo do Senhor da Cruz, em direção às bonitas terras transmontanas. Uma paragem logística em Arco de Baúlhe e continuamos para Vidago: tínhamos marcada uma visita guiada aos locais visitáveis  do Palace hotel (apenas o átrio é visitável) e aos seus jardins para as nove horasEsperava-nos  um guia com um humor assombroso, que despertou a nossa boa disposição com a sua grande capacidade humorística (piada seca), antes de começar a visita. Pôs-nos a rir à gargalhada. 

Depois daquele banho  de humor começou por contar-nos a história do hotel, inaugurado a 6 de outubro de 1910 (um dia após a queda da monarquia). Caprichos do destino: a sua construção foi um sonho do rei D. Carlos: "Foi no Séc. XIX que o Rei D. Carlos desejou ver construída uma estância terapêutica de luxo que tivesse projeção além-fronteiras. As águas da Vila de Vidago já na altura eram consideradas de interesse nacional. Reuniram-se as condições para dar vida ao que era um sonho." O sonho realizou-se. Na época foi considerado o melhor hotel da Península Ibérica; mas a D. Carlos foi tirada a oportunidade de vê-lo realizado. São oprecipícios que vão surgindo ao longo da caminhada pela estrada da vida. 

Encaminou-nos depois por  algumas veredas do parque e foi-nos mostrando e falando dos pavilhões que íamos encontrando e das práticas possíveis para que o tempo parecesse e pareça curto aos hóspedes do hotel. Entre elas estão o golfe e o ténis e também a piscina e o spá, que se podem usar mesmo não estando hospedado no hotel. Por último fomos à fonte termal beber um copo de água do Vidado. 
Daí seguimos para a linda e antiga cidade de Chaves onde tínhamos o almoço marcado na "Adega do Faustino" (uma adega transformada em restaurante há mais de 100 anos, com grandes tonéis atrás do balcão), onde pessoas atenciosas e simpáticas nos serviram uma vitela assada com batatas, arroz do forno e salada mista, tudo isto precedido de entradas variadas, entre as quais o famoso presunto e miniaturas dos famosos pastéis de Chaves. Seguiu-se a sobremesa composta por rabanadas ou leite creme e fruta laminada. O leite creme, ainda morno, estava delicioso.
O guia contratado para a visita guiada à zona histórica do centro da cidade veio ter connosco ao restaurante às três horas e encaminhou-nos pelo bonito centro histórico de Chaves, nessa tarde com a temperatua de 34ºC. Mas aproveitando as sombras que os beirais nos proporcionavam, percorremos as ruas, fizemos a visita guiada a Igreja Matriz, ao Jardim do Castelo, ao Museu da Região Flavinense, ao Museu Aquae Flaviae-Termas Romanas... 

... e terminámos na
 ponte de Trajano, a mais antiga de Portugal, do fim do séc. I  príncipios do séc. II. d.C., época em que os romanos ocuparam a Península.

 Igreja Matriz ou Igreja de Santa Maria Maior  
(imagem da Internte de ManuelBarreira) 

O interior da Igreja Matriz de Chaves  ou Igreja de Santa Maria Maior (imagem da Internet)
Capela Mor
                                                                                             

Pensa-se que a Igreja Matriz de Chaves  terá sido  reconstruída no século XII sobre os escombros de templos anteriores, após a conquista definitiva de Chaves aos mouros, em 1160, pelos irmãos Rui e Garcia Lopes, cavaleiros cristãos que a entregaram a D. Afonso Henriques. 
É uma igreja em 3 naves separadas por robustas colunas em granito.  Tem magníficos vitrais e um bonito órgão. É muito bonita.
Chaves é uma cidade muito antiga, de antes da romanização de Península. Desenvolveu-se muito à volta das suas águas termais no tempo da romanização e tornou-se o centro urbano mais importante da Península. 
Foi Tito Flávio Vespesiano que no ano de 79 d.C. elevou Chaves a município com o nome de “Aquæ Flaviæ”. Depois dos romanos outros povos se seguiram. Mas desde 1160 é uma terra portuguesa, que recebeu o primeiro foral em 1258. 
Foi elevada a cidade em 1929.

Uma das ruas da cidade (um trecho da rua Direita) que exibe um lindíssimo palácio




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