terça-feira, 15 de abril de 2025

segunda-feira, 7 de abril de 2025

 FESTA DE FIM DE PERÍODO


Dia 05 de Abril, sexta-feira, foi a festa de fim do segundo periodo, no IAESM (Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho. Constou de uma missa de ação de graças, muito bonita,  às 11:30h na Igreja Matriz, celebrada  pelo senhor padre Manuel da Rocha, D. Prior da paróquia de Santa Maria Maior - Barcelos e cantada pelo coro do IAESM. 
Teve a presença de bastantes associados/as.
Os fotógrafos, desta vez falharam. Esta é a única foto para provar que o almoço aconteceu...

 Houve, depois, às 12:30h, o habitual almoço convívio  no restaurante "Os Arcos" que, como de costume, mimou a quase meia centena de convivas, distribuidos por duas mesas, com as suas deliciosas e abundantes entradas, seguidas de um prato de peixe - pescada à posta em cama de grelos e puré gratinado e um prato de carne - pernil com batata assada e grelos  e arroz (servidos meio/meio).
Não sei como estava a carne. Não a provei. Mas constou-me que estava muito boa. O prato de peixe estava ótimo; o puré, então, estava delicioso. De sobremesa chegou-nos o tradicional creme queimado feito na hora (ainda  morno) e fruta fatiada (laranja e ananás). Tudo muito bom. E, claro, teve também vinho branco e tinto, maduro e verde, água e café. Foi um opíparo almoço. Mas ainda melhor que a ementa do almoço foi o convívio, a alegria partilhada, a amizade entre todos/as. 
Agora estamos de férias até ao dia 21 de abril.
Desejamos uma ótimas férias, cheias de saúde e alegria, e uma Santa Páscoa para todos/as os/as associados/as.

IAESM, 07/04/2025



FESTA DOS ANIVERSARIANTES 

31/04/2025

Não foram muitos os aniversariantes dos meses de fevereiro e março que apareceram para festejarem os seus aniversários, mas apreceram bastantes associados para os festejarem. Fez-se a festa com e para os que estavam. Houve amizade, companheirismo e partilha; houve fado de Coimbra, canção popular, leitura de poesia, poesia declamada e anedotas dialogadas; cantaram-se os parabéns ao rítmo da música de acordeão tocado pelo nosso acordeonista o senhor Joaquim Carvalho, houve partilha de bolo de aniversário e o habitual convívio em volta da mesa recheada de bons petiscos trazidos pelos associados para partilhar.

Foi mais uma bonita tarde de muita amizade e alegria.

IAESM

07/04/2025

sábado, 5 de abril de 2025


VISITA DE ESTUDO - 21/03/2025

MUSEU DO LINHO

O senhor Serafim Ferreira, um guia competente, que fala do linho com alegria e saber

Por volta das 13 horas do dia 21 de março todos os associados do IAESM (Instituto Autodidada de Estudos Superiores do Minho) inscritos, tomaram os seu lugares, previamente distribuidos, no autocarro, as portas são fechadas e, saindo do sítio do costume (junto ao templo do Senhor da Cruz), o autocarro ruma em direção a Recarei, Lousada, onde tínhamos marcada uma visita de estudo guiada ao museu do linho ou, melhor dizendo, ao centro interpretativo do linho orgânico
Fomos aí recebidos pelo senhor Serafim Ferreira, um guia simpático, conhecedor do seu ofício, de verbo fluente e dicção perfeita, embora a sua formação académica seja apenas a 4ª classe. No entanto, ciente da responsabilidade que lhe foi confiada de preservar e transmitir às gerações vindouras (são as escola o seu principal público) a nobreza da fibra que vestiu nobres e plebeus e desempenhou tão importante papel para a humanidade ao longo de gerações e gerações, investigou e preparou-se para que a sua informação seja rigorosa. 


Pensa-se que o homem descobriu a fibra do linho (disse ele) quando, usando a erva espontânea dos prados para se deitar e para descansar a cabeça, terá observado, depois de bem macerada, que entre aquelas ervas havia uma que tinha uma fibra interior mais comprida (a planta do linho pode atingir até um metro ou mais de altura), e mais resistente.
O linho é uma planta herbácea de flor azul claro, miúda, gosta de terrenos férteis e semeia-se em março. Mais ou menos 100 dias após a sementeira, pode colher-se, arrancando-o pela raiz para melhor aproveitamento da fibra. Seguidamente estende-se às mãos cheias a secar durante alguns dias e é ripado num artefacto que dá pelo nome de ripo. Dá-se então a separação da baganha (cápsulas onde está alojada a linhaça - a semente) do caule. Esta é usada na alimentação e no fabrico do óleo de linhaça, também usado na alimentação, na cosmética, na pintura a óleo, etc. Depois de ripado o linho é alagado entre dez a quinze dias para se dar a maceração da parte lenhosa do caule; depois vai secar ao sol e, a seguir, procede-se à maçagem (é batido com um maço para desfazer a parte lenhosa e separá-la da fibra. Dessa operação resulta um aglomerado grosseiro (os tomentos que, fiados, davam um tecido grosseiro para fazer sacos); segue-se a espadelagem com a espadela. Dessa operação resultam dois tipos de fiado: das fibras longas resulta o fio do linho; das fibras curtas o fio da estopa (um tecido mais grosseiro);

                     . Depois é fiado é ensarilhado para fazer as meadas, que, em seguida, são metidas numa barrela de cinza com água a ferver e são postas a corar ao sol tendo o cuidado de regá las com frequência para que não sequem; as meadas depois de lavadas e secas são colocadas nas dobadoiras e transformadas em novelos, que a tecedeira dispõe de determinada forma no tear e a essa operação denomina-se urdir a teia para depois tecer e fazer o tecido que se quer.

 

IAESM
05/04/2025



quarta-feira, 2 de abril de 2025

AS MULHERES DO AFEGANISTÃO 

O QUE JÁ FORAM E O QUE SÃO



Na última sessão de Conversas… “à deriva” foi abordado o tema as mulheres do Afeganistão e o declínio dos seus direitos à dignidade e à liberdade a que são submetidas desde o regresso dos talibãs ao poder. Elas, que frequentavam as universidades e exerciam profissões variadas e de responsabilidade na vida ativa e no desenvolvimente do seu país, foram obrigadas a regressar aos lares sem direito à cultura, à educação, sem identidade nem liberdade de se vestirem de acordo com o seu gosto e têm de se esconder-se atrás de uma burka para sairem à rua, não podem exercer uma profissão fora de casa que contribua para uma vida mais desafogada da família... 
Foi um permanente regredir dos direitos que tinham alcançado. E as restrições e  violações aos direito humanos no que se refere às mulheres são tão gritantes que arrastaram o país para uma crise terrível quer humanitária quer económica: as famílias, deixando de poder contar com dois ordenados, recorrem ao casamento infantil e à venda de órgãos para sobreviver. Mais de 11 milhões os seres humanos morrem de fome no Afeganistão.
“Se a comunidade internacional não agir agora, estará a abandonar as mulheres e meninas do Afeganistão e a minar os direitos humanos em todo o mundo” - diz a Amnistia Internacional.  
A partir do século XIX e ao longo do século XX alguns governantes tentaram melhorar as condições de vida das mulheres do seu país; e alguns conseguiram-no. 
No reinado do rei Amanullah e da rainha Soraya (1919 a 1929) houve várias mudanças positivas no sentido de unificar as diferentes tribos e modernizar o país. A rainha Soraya, foi uma das maiores ativista e muito se bateu pelos direitos das mulheres do seu país, que passaram a poder frequentar a universidade, votar, ter uma profissão fora de casa, vestir à ocidental, etc. Outros períodos aconteceram posteriormente de abertura, modernidade e de reconhecimento da dignidade da mulher como pessoa humana, com direito à educação, à cultura e a profissões variadas: médicas, professoras, polícias, aeromoças, etc., conforme a política do grupo étnico que está à frente dos destinos do país
Os talibãs, todavia, são um grupo impermeável, fechado, educado nas madrassas, que se rege por normas fanáticas e tradicionalistas na interpretaçao do islamismo e não se dão conta ou não querem dar-se conta do abismo para onde arrastam o seu povo. E isto acontece em meados da década de vinte, do século XXI.
E para prevenir o vício, as mulheres, hoje, são proibidas de falar, cantar e rezar em público. 

IAESM
01/04/2025
*Imagens sem direitos de autor da Internet