PASSEIO ANUAL 2024 – Primeira Parte
Dia 10 de julho, 7:30h da manhã, chovia em Barcelos. Mas nada que assustasse ou impedisse que 56 associados do IAESM (Instituto Autodidacta de Estudos Superiores do Minho) partissem de autocarro com destino ao Museu da Vista Alegre, com uma paragem em Válega, onde tínhamos marcada uma visita guiada à Igreja Matriz, às 9:30h.
Chegámos um pouco antes das 9:00h. Não havia chuva em Válega. Saímos do autocarro e dirigimo-nos a um pequeno café ali ao lado, para tomarmos o pequeno-almoço (os que não o tinham feito). Depois seguimos para o adro da igreja, do outro lado da rua, onde já nos esperavam dois elementos do turismo de Ovar, anteriormente contactado, que gentilmente acedeu em vir falar-nos um pouco da história do azulejo (Ovar é considerado o museu vivo do azulejo) e, muito especificamente, daquela joia de azulejaria policromada que é a Igreja de Nossa Senhora de Válega.
Duas jovens, atenciosas e simpáticas estavam à nossa espera e puseram o seu conhecimento ao nosso serviço. Dividiram o grupo em dois, cada uma tomou sua metade e começou a falar um pouco da história do azulejo, dos diversos tipos de azulejos, do tempo de cozedura a que são submetidos conforme sejam pintados antes ou depois da vidragem, nomes importantes da azulejaria, e muito mais. Depois falou-nos então da igreja, que iniciou a sua construção em 1746. Todavia só em meados do séc. XIX ficou acabada. Mas não era nada que se aproximasse ao que é agora. Os melhoramentos que a foram transformando no que é hoje começaram no início do séc. XX com a melhoria do teto, oferta de dois irmãos emigrantes no Brasil e teem continuado até aos nossos dias. E todos se devem, especialmente, a beneméritos valeguenses:
Em 1959 colocaram-se os vitrais nas janelas e fez-se o revestimento das paredes interiores e da fachada, em painéis de azulejos policromados, com cenas da vida de Jesus e da vida de Nossa Senhora, da fábrica Aleluia, oferta do valeguense António Maria Augusto Silva, empresário na cidade do Porto; a sua irmã, Dª. Rita Augusta da Silva, ofereceu o altar do Senhor dos Passos; as paredes laterais (exteriores) também revestidas a azulejo em 1970, são oferta de Jorge Reis, outro valeguense, e foram desenhados por um arquiteto valeguense; já no séc. XXI foi feita a reconstrução do coro alto e outros melhoramentos…
Tem andado continuamente em melhoramentos mercê da generosidade dos próprios valenguenses.
IAESM
10/07/2024
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