A OBESIDADE
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Na última aula de Saúde deste ano letivo a nossa professora, a Dr.ª Laura, alertou-nos para as graves consequências da obesidade.
Antigamente não se cuidava a obesidade como uma doença. E até se dizia: “gordura é formosura”. A pessoa gordinha, rechonchuda, bem rosadinha é que era bonita. Especialmente sendo mulher. Assim como os bebés: “ai que bebé bonito... tão gordinho...
E agora sabe-se que a gordura não é saudável. Não é bom que os bebés sejam gordos.
Um bebé gordinho será um adulto gordo.
A obesidade é uma doença com consequências graves para a saúde pessoal e para a saúde económica do país. É a base de muitas outras doenças, causadoras de muito sofrimento, muita despesa e muito tempo perdido a correr para os médicos. Doenças osteoarticulares, cardiovasculares, hipertensão, apneia do sono, litíase biliar, depressão, algumas formas de cancro, diabetes, arteriosclerose…, são, quase sempre, resultantes da obesidade.
Genericamente falando a obesidade é devida à ingestão de mais calorias do que as que consumimos. As sobrantes vão-se acumulando e criando a massa adiposa do nosso corpo que, se nada for feito, vai sendo mais… e mais… e mais.
Nos homens centra-se sobretudo no abdómen; nas mulheres estende-se pelo corpo todo.
A medida da cintura é uma medida importante e a ter em conta: a gordura mais grave é a visceral. Para o homem a medida ideal da cintura são 94cm; para a mulher 80cm.
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Há fatores variados (metabólicos, genéticos, comportamentais, psicológicos, culturais…) que condicionam a obesidade e o comportamento alimentar, que nem sempre são fáceis de controlar. E, para muitas famílias, o preço dos alimentos é o primeiro condicionante. Especialmente o preço do peixe, da carne, dos legumes, das hortaliças, dos frutos. Um prato de arroz, ou de massa, ou de batatas enche a barriga e fica bem mais económico. Outras pessoas têm um metabolismo tão pouco exigente que engordam com bem pouco; outras ainda, ansiosas, comem, comem, sem sequer se aperceberem da quantidade alimentos que ingerem. Há famílias gordinhas (todos os elementos são gordinhos); possivelmente haverá aí uma razão genética, ou então cultural e comportamental de terem simplesmente o hábito enraizado de usarem refeições mais calóricas, ou porque cozinhadas de determinado modo (por cultura ou hábito), que as torna mais calóricas, ou pelos próprios alimentos que escolhem. Os hábitos são difíceis de abandonar.
“Somos o que comemos” é uma frase feita, um chavão, mas encerra muita verdadeira. O que comemos condiciona, e muito, o nosso bem-estar e a nossa saúde.
Há que aprender, ou reaprender a escolher os nossos alimentos do dia-a-dia, a forma como os cozinhamos e o modo como comemos, para termos melhor saúde e sermos mais felizes.
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Regras de uma boa alimentação:
- Não permaneça muito tempo sem comer;
- Não encha demasiado o estômago;
- Varie o mais possível a sua alimentação;
- Coma de forma pausada, em bocados pequenos;
- Aumente os produtos hortícolas e as frutas nas suas refeições;
- Inclua leguminosas (grão-de-bico, ervilhas, feijões, lentilhas, favas) e legumes de cor vermelha e roxa nas suas refeições;
- Consuma cereais integrais;
- Tome sempre o pequeno-almoço;
- A sopa de legumes, comida no início das refeições, não pode ser dispensada. É essencial.
- Evite alimentos com gordura saturada: fritos e enchidos;
Limite o consumo do açúcar, sal, bebidas alcoólicas, café e chá;
- Não use alimentos pré confecionados;
- Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
- Faça exercício físico – caminhadas, por exemplo.
Se assim proceder, o seu corpo agradecerá, certamente.
Sentir-se-á mais leve,
mais vivo, mais feliz.
IAESM,11/06/24
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