quinta-feira, 25 de outubro de 2018

VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO BRINQUEDO PORTUGUÊS EM PONTE DE LIMA


Os olhos iluminam-se na luz que ilumina o dia e na bordadura do caminho que se faz e nos leva ao Museu do Brinquedo Português, em Ponte de Lima, onde ingressámos na máquina do tempo e, numa corrida para trás, recuamos ao tempo mágico da infância de pelo menos três gerações: a dos nossos pais, a nossa e a dos nossos filhos.
Seguindo a trajetória evolutiva do brinquedo, passeamos nele pelo tempo e pelos materiais que foram sido utilizados e aí estão representados desde os finais da segunda metade do século XIX até 1986, e vão desde a madeira ao plástico, passando pela folha de flandres, pasta de papel, trapo, alumínio, etc. E assim podemos ver os baldinhos de praia em madeira, folha de flandres e plástico; as bonecas em trapo, pasta de papel e plástico; os fogões as máquinas de costura, os ferros de engomar a brasas de carvão, em folha de flandres e em plástico; as mobílias, os carros, as trotinetes, os camiões, os piões, os soldadinhos de chumbo, os aviões, os barcos… São centenas ou, se calhar, milhares de brinquedos ali expostos, que nos conduzem pelos caminhos da infância e nos trazem lembranças dos brinquedos que tivemos, das traquinices e brincadeiras que fizemos e dos amigos que nos acompanharam nesses tempos de crescimento, tão importantes na formação do ser humano. É uma coleção particular e pertence ao senhor Carlos Anjo, com o qual a Câmara Municipal de Ponte de Lima estabeleceu um protocolo instalando o Museu do Brinquedo Português, na casa do Arnado, na margem direita do rio Lima, junto à ponte romana. Abriu ao público em 2012.
Esse senhor é funcionário da justiça e conseguiu este grande espólio percorrendo as fábricas de brinquedos que foram falindo, os bazares, as feiras, etc.
Finda a visita atravessámos as duas pontes que atravessam o rio Lima neste local e, passando para a sua margem esquerda, passámos um delicioso fim de tarde a lanchar, em amena cavaqueira, usufruindo do cenário delicioso das margens do Lima iluminadas pelo sol radioso que iluminou o dia.
Julgo poder dizer que foi mais uma tarde de convívio e boa disposição, de que muito beneficiou a nossa saúde psíquica e, consequentemente, a física também.

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