O
IAESM – Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho - é espaço de
alegria, convívio, amizade, troca de saberes, crescimento e cultura. Tudo isto
concretizado nas diversas atividades que desenvolve.
Ontem,
oito de Fevereiro, foi dia de festa. Hoje, nove, fomos numa romagem cultural em
visita de estudo aos museus têxtil e do automóvel, em Vila Nova de Famalicão.
Nada
melhor que a observação presencial do que foi transmitido em teoria para consolidar
conhecimentos. Foi essa a visão do sócio/colaborador/professor António Sousa, que após uma aula teórica bem estruturada sobre as várias fases que sofre o algodão desde a flor ao vestuário que nos conforta, organizou esta visita de estudo, que
nos deu a oportunidade de observarmos, na prática, tudo o que teoricamente, mas bem
apoiado por imagens multimédia, nos havia transmitido. E, na sala de fiação do
Museu Têxtil de Vila Nova de Famalicão, tivemos a oportunidade de seguir a
transformação sofrida pelo algodão desde o fardo ao fio, passando pela trama,
fita, cordão. E, por curiosidade, registo que um metro de fita resulta em
dez metros de cordão e em trezentos metros de fio; o que dá ideia de como o
algodão é estirado e torcido ao longo do processo a fim de resultar o fio, que
poderá ir para a tinturaria ou não, conforme se queira um fio de cor natural ou
branco, ou um fio colorido, antes de ir para o tear. Na sala de tecelagem foram-nos
apresentados vários teares e máquinas que intervinham - agora serão
utilizadas máquinas mais modernas - no processo, até ao produto final. Nomeadamente diferentes teares, uma urdideira, uma calandra, uma cardadeira, etc.
O
Museu Têxtil de Vila Nova de Famalicão ou mais objetivamente o Museu da Indústria Têxtil da
Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projecto
de investigação em arqueologia industrial, com o
objectivo de estudar o processo de
industrialização desta região e contribuir para a
preservação do seu património industrial.
Ao longo das suas duas salas, máquinas e cartazes, contam a história da Indústria Têxtil no
Vale do Ave. Desde o
seu início instalou-se e floresceu ao longo dos rios Ave e Selhe, aproveitando a força da energia hidráulica para movimentar as suas máquinas.
Um
dos grandes pioneiros dessa indústria foi Francisco Inácio da Cunha Guimarães,
que herdou em 1897 a Fábrica do Moinho do Buraco, fundada em 1890, por seu pai, e nela instalou a primeira Fiação Industrial da região, em 1908.
Tivemos
a oportunidade de ver uma exposição sobre a vida desse grande pioneiro da industrial
têxtil na região.
Daqui
partimos para o Museu do Automóvel, inaugurado a 14 de Setembro de 2013, onde estão expostos diferentes modelos das
várias marcas de automóveis, mostrando a sua evolução ao longo dos anos, bem como uma coleção de motas, e uma bonita coleção de relógios de parede...
Alguns
de nós ainda visitamos o Museu da Guerra do Ultramar, ali, bem perto do Museu
do Automóvel.
Depois de lanchar, regressamos a Barcelos, onde chegamos por volta das dezanove horas.
Julgo
poder dizer que todos regressamos mais ricos, quer pelas informações recebidas,
quer pelo convívio.
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sábado, 10 de fevereiro de 2018
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