CONVERSAS ÀS QUARTAS … NAS 2ªS
Monumento ao Marquês de Pombal
Imagem da Internet |
Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal e conde de Oeiras (títulos que recebeu mais tarde) era filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de D. Teresa Luísa Mendonça, fidalgos de província pouco endinheirados. Nasceu em Lisboa a 13 de maio de 1699 e foi batizado numa capela da família. O padrinho foi o seu avô paterno, senhor do mesmo nome.
Foi um jovem homem turbulento, inquieto, que estudou Direito em Coimbra, serviu no exército, mas avesso à disciplina militar, por pouco tempo. Aos 23 anos casou com D. Teresa de Noronha e Borbom Mendonça, de 35 anos, viúva, sem filhos, com grande nome e poder na aristocracia. Mas a família da mulher nunca aceitou o casamento e fez-lhes a vida negra em Lisboa. Foram viver para as suas terras de Pombal. Em 1739, D. João V enviou-o para Londres com ministro plenipotenciário (embaixador) onde teve o ensejo de demonstrar a sua enorme capacidade de trabalho e a sua inteligência, prestando meritórios serviços ao reino. Entretanto faleceu-lhe a mulher em Lisboa, com apenas 51 anos, deixando-lhe toda a sua enorme fortuna. Foi depois colocado em Viena como embaixador e encontrou aí a mulher com quem casou pela segunda vez, a 18 de Dezembro de 1745. Desse casamento teve sete filhos.
Como ministro todo-poderoso de D. José I, Sebastião José de Carvalho e Melo foi uma personalidade controversa, prepotente, vingativa, intolerante e implacável com os seus inimigos e nas suas determinações, mas um estadista de ampla visão reformista e económica com uma grande intuição de futuro e de progresso. Reformou a agricultura, a indústria, o ensino, as pescas e foi o grande pilar da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1 de novembro de 1755. A ele se atribui a célebre frase em resposta à pergunta de D. José: “E agora?” “Tratam-se os vivos e enterram-se os mortos”.
Por morte de D. José I todo o seu poder terminou. A rainha D. Maria I desterrou-o para Pombal. IAESM - 20/05/24
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