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O Grupo no Mosteiro da Batalha |
Este
ano o PASSEIO ANUAL DO IAESM foi ao Mosteiro de Alcobaça, com paragem no Mosteiro
da Batalha para uma visita livre a essa joia magnífica da monumentalidade
histórica portuguesa e para o almoço marcado no Restaurante Dom Duarte.
Tanto
o Mosteiro da Batalha como o Mosteiro de Alcobaça são dois monumentos nacionais
extraordinários pela sua beleza arquitetónica e pelo simbolismo histórico que detêm:
ambos são marcos de acontecimentos importantíssimos da nossa história.
E,
na sexta-feira, dia 21 de junho, um autocarro com 54 pessoas, partiu como
habitualmente de junto ao Santuário do Senhor da Cruz, por volta das 07:30
horas, em direção a Alcobaça. Depois de passar a cidade do Porto fez um pequeno desvio ao trajeto e em
vez de fazer a primeira paragem numa área de serviço, como acontece
habitualmente, foi fazê-la a Santa Maria da Feira, o que foi aproveitado por
alguns e por algumas viajantes para comprar a famosa fogaça e para tomar o pequeno-almoço
- quem não o tivesse feito - aliviar as pernas, satisfazer as necessidades
fisiológicas, apanhar um pouco de ar fresco… Enfim: fazer todas essas coisas
necessárias, de tempos a tempos, quando se vai de viagem.

No
Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, o
infante D. Henrique, o infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D.
João II, D. Duarte e também há o túmulo do Soldado Desconhecido.
Seguiu-se
o almoço que, como se disse, estava marcado no restaurante Dom Duarte,
precisamente na Batalha, e podemos afirmar que agradou a todos, tanto pela
refeição em si - bem confecionada e saborosa - como pela simpatia e agrado do serviço
e dos serventes. Os nossos parabéns e o nosso bem-haja ao restaurante Dom
Duarte.

Tínhamos aí marcada uma visita guiada para as 15 horas.
O
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido por Real Abadia de Santa
Maria de Alcobaça ou simplesmente Mosteiro de Alcobaça é em estilo gótico, e o
início da sua construção data do século XII, mais concretamente do ano 1178. É um
mosteiro cisterciense, Património Mundial da UNESCO,
desde 1983.


Foi construída com umas dimensões que estariam, enfim, concordantes com a dimensão do mosteiro, embora grande, talvez, para o número de monges que o habitavam. Tem uma enorme lareira ao centro e duas laterais, o chão é rebaixado em determinado ponto para acolher as brasas para grelharem as carnes; por baixo corre uma levada de água do rio Alcoa que alimentava a cozinha da água necessária, através de uma fenda para uma bacia de pedra no chão, de onde a tiravam para o que fosse necessário; na parede há outra fenda de água potável, trazida de outro ponto, que alimentava sete grandes bacias de pedra. Tem também salgadeiras de pedra para guardar as carnes salgadas. E, na grande chaminé, podem ver-se grandes tachos em cobre, pendurados. Está ainda forrada com os azulejos com que foi revestida depois da última metade do século XVIII.
Ao lado da cozinha fica o refeitório, no qual há um púlpito onde eram lidos textos espirituais durante as refeições.
Outras
referências há a fazer, nomeadamente aos claustros e outros, mas parece-me já
longo este texto, que referencia o mais importante desta visita, que julgo terá
merecido a apreciação de todos e de todas os/as participantes, quer pelo conhecimento
e ensinamentos que trouxe a cada um e a cada uma, quer pelo convívio, pela amizade e pela vivência de um dia diferente.