“CONVERSAS…
ÀS SEGUNDAS NA 4ª” –
Arquiteto Marques da Silva
A
última sessão de “Conversas às Segundas na 4ª”, que decorreu na segunda-feira, dia 25 de
março, teve como protagonista o Arquiteto
Marques da Silva, natural do Porto, onde nasceu no dia 18 de outubro de 1869,
e faleceu no dia 06 de junho de 1947.
Marques da Silva foi
um notável e eclético Arquiteto e Professor da Escola de Belas Artes do Porto, e
o seu Diretor durante 15 anos. A sua obra distribui-se um pouco por todo o
norte do país, nomeadamente pelo Porto, Guimarães, Braga, Barcelos… e outros
lugares, onde a sua assinatura rasgou avenidas, embelezou e desenhou jardins,
fontes, monumentos, casas, prédios...
Mas, particularmente no Porto, o seu traço está disperso pela cidade em diversas obras. Nomeadamente na belíssima Estação de S. Bento, na Casa e Jardins de Serralves, no Liceu Alexandre Herculano, no prédio das antigas Galerias Palladium, no Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular no centro rotunda da Boa Vista.
A antiga e belíssima Avenida dos Aliados era também obra sua, e muitas outras obras, que embelezam a cidade do Porto, tiveram também a sua rubrica.
A Igreja da Penha e a Sociedade Martins Sarmento, além de outras, em Guimarães, têm também a sua assinatura.
Mas, particularmente no Porto, o seu traço está disperso pela cidade em diversas obras. Nomeadamente na belíssima Estação de S. Bento, na Casa e Jardins de Serralves, no Liceu Alexandre Herculano, no prédio das antigas Galerias Palladium, no Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular no centro rotunda da Boa Vista.
A antiga e belíssima Avenida dos Aliados era também obra sua, e muitas outras obras, que embelezam a cidade do Porto, tiveram também a sua rubrica.
A Igreja da Penha e a Sociedade Martins Sarmento, além de outras, em Guimarães, têm também a sua assinatura.
Mas
foi pela sua grande intervenção no embelezamento do tecido urbano de Barcelos, que
o sócio António Sousa, promotor/apresentador das “Conversas às Segundas na 4ª”,
achou por bem pesquisar e falar sobre esta figura importantíssima da arquitetura
portuguesa.
A
esposa do Arquiteto Marques da Silva era
de ascendência barcelense e herdou aqui algum património deixado pelo seu avô. Tinha
portanto ligações a Barcelos, onde vinha frequentemente para tratar de assuntos
relativos a esse património. E foi-lhe solicitado um projeto de melhoramento do
Centro Histórico e aformoseamento do Campo da Feira, da então, vila de
Barcelos, que ele aceitou desenvolver.
Enfim, o seu traço está presente em muitos detalhes que embelezam a cidade de Barcelos de hoje.
O seu espólio, assim
como o de sua filha, Maria José Marques da Silva e de seu genro, David Moreira
da Silva, que também foram arquitetos, e não tiveram filhos, está reunido na fundação
do Instituto Marques da Silva, que promove o
“Prémio Arquiteto Marques da Silva”, bianual, e se destina a distinguir o
aluno da faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto que conclua a
licenciatura com a melhor média, e deverá ser de 16 valores ou mais.
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