Retomamos as
conversas em setembro. Não com um tema local, mas nacional.
Desta vez
falamos sobre Duarte Pacheco. Figura ímpar no panorama governativo português,
apelidado por muitos, como o homem que modernizou Portugal.
Ficamos a saber
que Duarte Pacheco nasceu em Loulé, a 19 de abril de 1999, tendo falecido num
desastre de viação a 16 de novembro de 1943.
Foi um homem de
um dinamismo fora do comum. Senão vejamos: com 27 anos assume a direção do
Instituto Superior Técnico em Lisboa. Logo de seguida propõe a construção de
novas instalações para o Instituto, tendo-o inaugurado 4 anos depois.
Entretanto tinha
passado pelo governo como Ministro da Instrução Pública.
De 1932 a 1936,
então já como ministro das Obras Públicas e Comunicações, determina a
publicação de mais de 600 diplomas que dão azo a um ambicioso projeto de
modernização do país.
É criado o
Comissariado para o Desemprego, de modo a que mão-de-obra desocupada pudesse
servir para a construção de novos edifícios. Assim, desenvolve um extenso plano
de construções, escolares, rodoviárias, marítimas, ferroviárias e aéreas, de
saúde, as telecomunicações e os Correios, a criação da Emissora Nacional, um
programa de restauros dos monumentos nacionais, de modo que fosse valorizado o
passado cultural e histórico do país.
Para a
realização de tão ambicioso projeto contou, para além do apoio do executivo,
então liderado por Oliveira Salazar, de um vastíssimo apoio de arquitetos,
engenheiros, e técnicos de norte a sul de Portugal.
Foi pois, pelo
seu dinamismo, inteligência e resiliência, um exemplar governante de que
Portugal se tem que orgulhar.