quarta-feira, 30 de maio de 2018

O GALO DE BARCELOS

Como anteriormente foi referido, este ano o IAESM passou a ter uma nova Cadeira, denominada “CONVERSAS ÀS SEGUNDAS NA 4ª”, da responsabilidade do associado António Sousa, que na quarta segunda-feira de cada mês, apoiado em esquemas em PowerPoint, nos tem deliciado com as suas “conversas subordinadas a variados temas relacionados com pessoas ou motivos ligados a Barcelos.
Foram já abordados quatro temas de grande interesse: o algodão - da colheita ao vestuário; o pioneiro da indústria têxtil em Barcelos – João Duarte; Barcelos o seu passado e o seu presente, fazendo especial referência aos seus monumentos, às histórias que os acompanham e sua utilização ao longo dos anos. Nomeadamente o Castelo, a Matriz, o solar dos Pinheiros, o edifício da Câmara Municipal, a Torre Medieval, etc. E, por último, o galo de Barcelos, suas origens e evolução.
 A sua pesquisa deu-nos a conhecer que os primeiros galos apareceram nos finais do século XIX, ainda não como galo de Barcelos, que só toma forma e denominação no decorrer dos anos 40 e 60 do século passado.
Inicialmente feitos à mão, portanto maciços, não tinham mais que 20 centímetros, já que qualquer peça com maior tamanho, quando levada ao forno para cozer, estourava. Razão pela qual a partir dos anos 30, passaram a ser feitos na roda de oleiro ou em formas de gesso.
A Exposição do Mundo Português ocorrida no ano de 1940 para comemorar os trezentos anos da Independência de Portugal, traz uma grande notoriedade ao galo de Barcelos, que jamais foi esquecida. Mas foi no ano de 1960, por iniciativa do Dr. Luís Fernandes de Figueiredo, então Presidente da Câmara Municipal, que numa exposição efetuada junto do Governo Civil de então, reclamou o legitimo direito patrimonial da comunidade sobre o Galo de Barcelos argumentando, para justificar essa prerrogativa, a lenda do Galo.
Só a partir desse momento se poderá afirmar que o galo ganha nome registado como “GALO DE BARCELOS”, passando a património do Concelho, e o turismo local e nacional o adota como ícone.
Hoje, conhecemos o GALO de BARCELOS como imagem de marca, não só local, mas também nacional, sendo variadíssimos os exemplos.

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