VISITA DE ESTUDO
O MUSEU DO BOMBEIRO MANUEL VALDÉS SOBRAL
Sexta-feira, onze de outubro, foi o dia escolhido pelo IAESM para realizar a primeira visita de estudo deste ano letivo. O local foi "O MUSEU DO BOMBEIRO" em Valença, um espaço museológico na Fortaleza, junto à Porta do Sol, instalado na antiga Hospedaria Militar e antigo quartel dos bombeiros desde 1927 a 1988; foi inaugurado em 1994.
O seu grande impulsionador foi Manuel Valdés, voluntário dessa associação humanitária de 1944 a 1981, com cargos ligados à direção.

Ocupa três pisos e do seu acervo constam mais de 4000 peças, inerentes à ação desses "Grandes Heróis do Quotidiano", os "Soldados da Paz", sempre disponíveis PARA DAREM O SEU TEMPO E A PRÓPRIA VIDA na proteção do património e da vida do seu semelhante; esses homens e mulheres que tão massacrados foram, mais uma vez este ano, pelos incêndios que assolaram o nosso país no verão passado, e que tão dígnos são da nossa e gratidão e do nosso respeito.

Todo o acervo deste museu (mais de 4000 peças, como disse), foi cedido por diversas entidades e corporações nacionais e estrangeiras e, também, por doadores individuais. Utensílios e equipamentos de toda a espécie que salvaram muitas vidas e muito património, tais como bombas-braçais de 1787 a 1854, extintores-bombas, macas, machados, agulhetas, escadas de gancho, lanternas, archotes, extintores, meios de comunicação por telégrafo da época, equipamentos para primeiros socorros, uniformes, capacetes e muito mais, pode aqui se visualizada e admirados. O segundo piso surpreende-nos com uma interessantíssima coleção de capacetes de todo o mundo. Tem também uma coleção de mais de seiscentas miniaturas de carros dos bombeiros.
Alguns associados benificiaram também da visita ao Núcleo Museológico de Valença (um bonus incluído no bilhete de acesso ao museu do Bombeiro), localizado nos antigos Paços de Concelho, que aborda diferentes aspectos relacionados com a memória histórica e a identidade de Valença desde a presença milenar de comunidades humanas, passando pela formação e desenvolvimento da Fortaleza durante o período medieval.
Apesar do tempo chuvoso, que não permitiu um passeio descontraido pela velha e histórica vila fronteiriça, foi uma visita de estudo muito agradável orientada por uma guia simpática, disponível e atenciosa.
O regresso foi feito debaixo de chuva torrencial, mas o coração veio mais feliz, quer pelo convívio, quer pelo pedacinho cultura assimilada e guardado na pasta do conhecimento.
IAESM, 15/10/24